quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Metodologias participativas no ensino da administração em Enfermagem

KALINOWSKI, Carmen Elizabeth et al. Metodologias participativas no ensino da administração em Enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000029.

O trabalho relata a experiência de docentes da área de administração e gerência em saúde no processo de construção e desenvolvimento de uma prática de aprendizagem significativa e participativa, desenvolvida no segundo semestre de 2010, com 23 estudantes de um curso de graduação em Enfermagem, na cidade de Curitiba-PR. As estratégias de trabalho em grupo e a dramatização na modalidade do role playing foram escolhidas por facilitarem a participação e a motivação para a aprendizagem. O sistema de saúde, planejamento em saúde e funções gerenciais foram temáticas definidas para compor a prática. O aprendizado permitiu o exercício das funções gerenciais em uma situação real, concreta e com significados a todos, e, ainda, o destaque das docentes sobre a construção de práticas de aprendizagem com metodologias participativas, que requerem tempo, motivação, dedicação e comunicação, mas, sobretudo, a mudança do processo de trabalho.

Palavras-chave : Educação em enfermagem; Metodologia participativa; Administração e gerenciamento em enfermagem.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000029&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Residências em Saúde: o que há nas produções de teses e dissertações?

DALLEGRAVE, Daniela  e  CECCIM, Ricardo Burg. Residências em Saúde: o que há nas produções de teses e dissertações?. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000030.

Analisam-se teses e dissertações sobre Residências em Saúde produzidas no Brasil no período entre 1987 e 2011. As pesquisas sobre as Residências têm aumentado nos últimos anos, demonstrando a importância da educação pelo trabalho como metodologia potente para formar trabalhadores da saúde. Apresentam-se 94 estudos localizados a partir do banco de teses do portal Capes, com os descritores "residência + saúde", "preceptor" e "internato". O texto discute, ainda, os descritores formalmente indicados, contrapondo com aqueles que são utilizados pelos autores das pesquisas sobre o assunto. O modo de apresentação do artigo pretende oferecer um panorama sobre a temática para que novos estudos sejam produzidos, qualificando ainda mais a produção científica na área e, por consequência, a própria formação em serviço que acontece por meio das Residências em Saúde.

Palavras-chave : Residência em Saúde; Formação de trabalhadores da saúde; Ensino em serviço.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000030&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Identidade da agente comunitária de saúde: tecendo racionalidades emergentes

ROCHA, Natália Hosana Nunes; BARLETTO, Marisa  e  BEVILACQUA, Paula Dias. Identidade da agente comunitária de saúde: tecendo racionalidades emergentes. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000031.

Analisamos a identidade da agente comunitária de saúde (ACS) a partir da categoria gênero em diálogo com as categorias espaço público e privado/doméstico e saberes populares e científicos. A profissão de ACS é desvalorizada não por ser ocupada quase totalmente por mulheres, mas por ser um trabalho visto como feminino - condição historicamente marcada pela desigualdade de gênero, associando a mulher aos cuidados domésticos e à subordinação. Essa profissão reflete posições de gênero hegemônicas e a definição de sua identidade se dá no dia a dia, na convivência com a equipe de saúde e comunidade, repleta de conflitos e afetos e nas práticas cotidianas marcadas por hierarquias. Concomitantemente, carrega a possibilidade de um horizonte emancipatório, definido na criação do trabalho comunitário e ordenado para o cumprimento do princípio da integralidade.

Palavras-chave : Patriarcado; Gênero; Relações de produção; Integralidade; Trabalho em saúde.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000031&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Formação e qualificação: um estudo sobre a dinâmica educativa nas equipes de saúde mental do Rio de Janeiro, Brasil

GOMES, Maria Paula Cerqueira; ABRAHAO, Ana Lúcia; AZEVEDO, Flávia Fasciotti Macedo  e  LOUZADA, Rita de Cássia Ramos. Formação e qualificação: um estudo sobre a dinâmica educativa nas equipes de saúde mental do Rio de Janeiro, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000032.

Combinar educação e trabalho constitui alguns dos pressupostos do processo de formação no campo da saúde apresentados neste artigo, cujo propósito foi analisar as ofertas de formação empregadas por instituições do campo da saúde mental, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Optamos por uma pesquisa qualitativa a partir da seleção de uma amostra de instituições comprometidas com processos educativos nessa área (universidades e secretarias de saúde). A coleta de dados envolveu o contato com informantes e a análise de documentos, privilegiando as seguintes variáveis: público-alvo, duração, periodicidade, natureza, tipo de ação formativa e projeto político-pedagógico. Foram encontradas várias propostas de formação em saúde mental em diferentes tipos de instituições. A pesquisa resultou na elaboração de um mapa de instituições e ações formativas: uma matriz analítica da formação e qualificação na área de saúde mental na região.

Palavras-chave : Saúde Mental; Educação; Educação Continuada; Equipe interdisciplinar de saúde.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000032&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Por uma educação que se movimente como maré e inunde os cotidianos de serviços de saúde

MEYER, Dagmar Estermann; FELIX, Jeane  e  VASCONCELOS, Michele de Freitas Faria de. Por uma educação que se movimente como maré e inunde os cotidianos de serviços de saúde. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 03-Dez-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000033.

Propomos refletir sobre práticas de cuidado e de gestão em saúde, entendendo-as como práticas sociais bem datadas. Situando-nos no cruzamento entre as áreas da educação e saúde e, nelas, dos estudos sobre corpo, apontamos práticas de saúde como pedagogias culturais, a partir das quais são prescritos determinados sentidos e condutas, mas, também, por meio das quais são construídos sentidos e fazeres inéditos que deslocam, bifurcam, fazem questionar tais prescrições. Dito de outro modo, entendemos aqui o campo da saúde como um território de ensino (formatações pedagógico-corporais), mas, também, de aprendizagens (experimentação de formas singulares nos fazeres e dizeres em saúde), e o cuidado e a gestão em saúde como uma montagem (corporal) conflituosa entre formas de sujeição e forças de experimentação, a partir das quais as práticas em saúde se tecem.

Palavras-chave : Educação permanente; Pedagogias culturais; Processos de trabalho em saúde; Práticas de saúde; Corpo.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000033&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Efeitos de intervenção psicoeducativa sobre a utilização de serviços de saúde por homens idosos

BORGES, Lilian Maria  e  SEIDL, Eliane Maria Fleury. Efeitos de intervenção psicoeducativa sobre a utilização de serviços de saúde por homens idosos. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 26-Nov-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000024.

Este trabalho verificou os efeitos de uma intervenção psicoeducativa para fortalecer o autocuidado entre homens idosos, com destaque para a busca e a utilização de serviços de saúde. Participaram 13 homens com idades entre 62 e 78 anos (M = 69,5), casados e aposentados. As intervenções ocorreram em nove encontros temáticos. Os dados foram obtidos antes e após sessões grupais, mediante entrevistas individuais conduzidas para a investigação de comportamentos de autocuidado e fatores associados. Como possíveis efeitos das intervenções, verificou-se maior prontidão dos participantes para a realização de consultas e exames médicos. A intervenção mostrou-se mais vantajosa para sensibilização e manutenção do que para modificação de comportamentos de saúde. Reforça-se a necessidade de novas investigações focadas na inter-relação entre gênero, envelhecimento e saúde.

Palavras-chave : Saúde do homem; Idoso; Masculinidade; Grupo psicoeducativo.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000024&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): O uso da argumentação científica na opção por estilos de vida arriscados no cenário da aids

LUIZ, George Moraes De. O uso da argumentação científica na opção por estilos de vida arriscados no cenário da aids. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 26-Nov-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000025.

Investigam-se os usos de argumentos científicos que circulam no cotidiano de homens que fazem sexo com homens (HSH), em parceria casual, como estratégia para gerir riscos associados às práticas sexuais. O aporte teórico da pesquisa refere-se às práticas discursivas sobre estilos de vida arriscados no cenário da aids. Por meio da técnica snowball foram selecionados sete participantes, que responderam a uma entrevista semiestruturada. Os resultados indicam a assimilação de informações científicas que circulam no cotidiano dos interlocutores deste estudo interpretadas como potencial fonte na gestão de riscos. Esses homens desenvolvem estratégias de gestão de risco de infecção por DST, HIV e/ou a reinfecção pelo HIV sem basear-se, necessariamente, nas políticas oficiais de prevenção do governo brasileiro.

Palavras-chave : Argumentação científica; Gestão de riscos; Práticas sexuais entre homens que fazem sexo com homens.

Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414 32832013005000025&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): O trabalho de campo como dispositivo de ensino, pesquisa e extensão na graduação de medicina e odontologia

RIBEIRO, Carlos Dimas Martins et al. O trabalho de campo como dispositivo de ensino, pesquisa e extensão na graduação de medicina e odontologia. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 26-Nov-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000026.

Descreve-se a proposta pedagógica de disciplinas nos cursos de Medicina e Odontologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro, Brasil, tendo o trabalho de campo: como dispositivo de articulação entre ensino, pesquisa e extensão; e, como pressuposto geral, o processo de ensino-aprendizagem baseado em: metodologias ativas, a relação dinâmica entre teoria e prática, e a proposição, ao estudante, de interação com o mundo do trabalho e reflexão sobre a realidade vivenciada. Espera-se contribuir para o debate na área de formação em saúde, em especial no campo da Saúde Coletiva, com base na reformulação determinada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas em 2001/2002. E, também, para a superação das formas tradicionais de atuar por outras que possibilitem conhecimento entre os pares e capacitação para o enfrentamento de alterações previsíveis ou imprevisíveis no cotidiano das escolas de formação em saúde.

Palavras-chave : Formação de recursos humanos; Sistema Único de Saúde; Currículo; Assistência integral à saúde.

Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000026&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): A inserção do profissional de educação física na atenção primária à saúde

FALCI, Denise Mourão  e  BELISARIO, Soraya Almeida. A inserção do profissional de educação física na atenção primária à saúde e os desafios em sua formação. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 26-Nov-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000027.


A inserção do profissional de Educação Física no Núcleo de Apoio à Saúde da Família evidenciou a fragilidade de sua formação para a atenção primária. Objetivou-se analisar sua formação para a inserção neste campo, em Minas Gerais. Trata-se de pesquisa qualitativa e exploratória, do tipo estudo de caso. Os dados foram obtidos utilizando-se grupos focais. Os resultados apontaram essa inserção como positiva para a profissão e para os serviços de saúde, porém indicaram algumas dificuldades, dentre elas, a graduação foi mencionada como insuficiente para atuar na atenção primária. A pós-graduação foi identificada como uma das estratégias para minimizar essa insuficiência.


Palavras-chave : Educação física e treinamento; Atenção primária à saúde; Núcleo de Apoio à Saúde da Família; Formação de recursos humanos; Saúde da Família.


Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Os domínios da Tecnologia Educacional no campo da Saúde

NESPOLI, Grasiele. Os domínios da Tecnologia Educacional no campo da Saúde. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 26-Nov-2013. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000028.

Este artigo apresenta os resultados de um estudo que investigou a formação discursiva da Tecnologia Educacional e sua relação com o contexto histórico, político e social da reforma sanitária brasileira, por meio de uma análise do acervo do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com base em noções teóricas da arqueologia de Michel Foucault, foram selecionados e analisados documentos que permitem identificar enunciados e avaliar as continuidades e descontinuidades discursivas que marcam a formação de domínios de saber acerca da Tecnologia Educacional. Conclui-se que foram constituídos três domínios de saber - instrução programada, integração ensino-serviço e educação em saúde - que colocam em disputa diferentes enunciados e possibilitam a passagem de uma visão tecnicista para uma visão crítica comprometida com a construção do Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave : Tecnologia educacional; Discurso; História; Saúde.
Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000028&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Scielo Brasil inaugura “Blog das Humanas” para ampliar a difusão da produção brasileira do campo das Humanidades.

O Scielo Brasil, que acaba de comemorar 15 anos, continua inovando na comunicação científica e acaba de lançar o “Blog das Humanas” <http://humanas.blog.scielo.org/>. Trata-se de parceria entre o Scielo Brasil e os periódicos da área de Ciências Humanas que integram a coleção Scielo para ampliar a difusão do conhecimento produzido em nosso país neste campo das Humanidades. Estarão aí presentes revistas das ciências humanas, ciências sociais aplicadas, linguística, letras e artes da Coleção SciELO Brasil.
Interface: Comunicação, Saúde, Educação já tem sua primeira contribuição publicada no “Blog das Humanas”, material produzido pelo físico-jornalista Felipe Modenese: Estudo propõe estratégias contra o tabagismo e para a saúde pública, novo colaborador da revista.
Visite e acompanhe o “Blog das Humanas”!

Antonio Pithon Cyrino
Editor, Interface: Comunicação, Saúde, Educação 


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Press release: pesquisas na fronteira da comunicação, saúde e educação

O fascículo 46 da revista Interface - Comunicação, Saúde e Educação (referente ao trimestre jul./set. 2013 e com sumário disponível aqui) reafirma o compromisso e a identidade do periódico ao apresentar trabalhos de exploração crítica das fronteiras interdisciplinares do conhecimento sobre a saúde. Através de temas como novas estratégias para a formação e a prática em saúde, a violência, a participação popular nos rumos da saúde e a moradia para portadores de transtornos mental grave, esta edição contribui aos que buscam pautas para transcender visões unilaterais rumo a novos horizontes para a saúde humana.
Dentre os artigos selecionados pelo fascículo, alguns se destacam por sua atualidade, curiosidade e, portanto, seu interesse para a imprensa.
Em tempos de discussões acaloradas sobre a formação do corpo médico nacional, três trabalhos abordam a questão. O primeiro deles (disponível aqui), uma contribuição colombiana, identifica como a visita domiciliar familiar favorece a formação integral, pois o aluno torna-se mais consciente, mais motivado, e se ativa sua predisposição para aprender significativamente, além de impactar o perfil humanista-social dos estudantes como futuros profissionais da saúde.
Outro trabalho salienta a comunicação humanizadora para a formação do profissional em saúde a partir de uma educação emocional, ética e estética, que demonstre e sensibilize que aprender a auscultar as pessoas é tão importante quanto aprender a auscultar um coração, que o ensino de técnicas de comunicação é tão importante quanto o ensino de técnicas cirúrgicas (veja o texto aqui). Ainda um terceiro texto (aqui) chama a atenção para o estudo das narrativas que permeiam a prática médica e o poder inerente a elas, pois “não ouvir o doente na especificidade de suas narrativas pode, sim, levar à morte”.
Para aqueles interessados em esclarecimento sobre a violência, um dossiê (acessível pelo sumário) sobre o tema elenca três artigos de perspectivas diferentes e complementares. O primeiro levanta questionamentos sobre o uso do próprio termo “vítima” e seu peso sobre a construção da identidade das pessoas envolvidas. Já o segundo artigo denuncia os femicídios, que são mortes violentas de mulheres decorrentes do exercício de poder entre homens e mulheres, como crimes políticos e evitáveis. E o terceiro apresenta uma possibilidade ambiciosa e necessária de compreender os homicídios considerando sua complexidade, uma abordagem que se utiliza do modelo ecológico, que inclui a dimensão individual, os aspectos relacionais e familiares e o âmbito comunitário e social.
Além disso, três artigos salientam a relevância da participação popular nos rumos da saúde. Um é sobre a capacitação de moradoras de uma comunidade do Rio de Janeiro para um processo educativo transformador sobre o tabagismo feminino, salientando a integração eficaz entre saber acadêmico e saber popular para as estratégias de promoção da saúde (leia o artigo aqui). Tal integração também é abordada no artigo sobre as contribuições das plantas medicinais para a promoção da saúde na atenção primária. A revisão (disponível aqui) sobre programas e ações de fitoterapia no SUS ressalta que este é um campo que pode aproximar a comunidade, suas tradições e saberes, das instituições acadêmicas, compensando a forte tendência de regulação atual dessas práticas no SUS. 
Um terceiro artigo aborda a participação social no SUS de formas de não instituídas. Batizada de participação rizomática pelos autores, tal movimento é uma das “formas que o incomodo ganha no corpo dos usuários”, ou seja, a expressão dos desejos dos usuários em relação aos serviços, e, apesar de ser visto como algo negativo, sua análise pode ajudar a construir um serviço de saúde mais próximo das necessidades e desejos da população (link do artigo aqui). 
Outro artigo que pode despertar o interesse da imprensa é uma revisão sobre as ações de moradias destinadas a pessoas com transtorno mental grave no Brasil (disponível aqui). Como os autores apresentam, aproximadamente cento e vinte mil indivíduos estão nessa condição, e eles identificam pouca discussão sobre os limites do programa de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e a quase inexistência de discussões sobre alternativas para as necessidades de moradia de pacientes graves ligados aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). O trabalho indica a necessidade de novos caminhos possíveis de ampliação quantitativa e qualitativa para o problema.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação é uma publicação interdisciplinar, trimestral, editada pela UNESP (Laboratório de Educação e Comunicação em Saúde, Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu e Departamento de Educação, Instituto de Biociências de Botucatu), dirigida para a Educação e a Comunicação  nas práticas  de saúde, a formação de profissionais de saúde (universitária e continuada) e a Saúde Coletiva  em sua articulação  com a Filosofia, as Ciências  Sociais e Humanas. Dá-se ênfase à pesquisa qualitativa.

Pesquisa brasileira inédita propõe estratégias contra o tabagismo e para a saúde pública

Uma pesquisa brasileira inédita no mundo está propondo novas estratégias contra o tabagismo e indicando sugestões inovadoras para a saúde pública. Através da ação de seis mulheres da comunidade, capacitadas para atuar contra o tabagismo, foram sensibilizados mais de 2300 moradores para os danos do cigarro. A atuação “capilar” no contexto social de forma orientada combinou saberes popular e cientifico para enfrentar o crescente tabagismo feminino.     
Uma pesquisa-ação sobre o consumo de cigarros entre mulheres de comunidades populares no Rio de Janeiro, promovida pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ e apoio do Instituto Nacional do Câncer (MS) e da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, capacitou moradoras, ex-fumantes, para desenvolveram um processo educativo participativo e reflexivo voltado para a prevenção e cessação do tabagismo direcionado para as mulheres, que considerassem os processos sociais e de gênero que levam cada vez mais mulheres a fumarem.
Durante o processo educativo, homens, jovens e crianças da comunidade também foram, direta ou indiretamente, envolvidos. A pesquisa-ação foi desenvolvida entre 2010 e 2011 em uma das comunidades do Complexo da Maré. Além do processo educativo, também foram realizadas várias pesquisas qualitativas que utilizaram entrevistas e grupos focais. Os resultados deste processo e das pesquisas revelaram como se constrói um conhecimento compartilhado sobre a saúde que resulta da integração entre os saberes científico e popular, confirmando o potencial e a validade desta proposta de enfrentamento do tabagismo feminino nos contextos populares.
Estudos epidemiológicos que apontam, no mundo todo, o crescimento do tabagismo entre a população feminina, particularmente a de baixa renda e escolaridade, confirmam a importância dos resultados obtidos, tanto no que diz respeito ao modelo educativo implementado, que revelou-se capaz de promover envolvimento e motivação da população alvo no enfrentamento do problema, quanto nos conhecimentos gerados, que revelaram as dinâmicas sociais e de gênero que estão interconectadas ao tabagismo. A pesquisa recebeu o apoio financeiro da Organização Pan-Americana de Saúde.
O artigo “Confluindo gênero e educação popular através de uma pesquisa-ação para a abordagem do tabagismo feminino em contextos de vulnerabilidade social” foi publicado no último número do periódico Interface – Comunicação, Saúde, Educação (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141432832013000300010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) de autoria de M. Trotta-Borges e R. Simões-Barbosa.

Contatos:
Interface – Comunicação, Saúde, Educação
Fone/Fax: (14) 3880 1927 
intface@fmb.unesp.br

Prof. Dra. Regina Helena Simões Barbosa
reginacasa@gmail.com
(21) 2598-9328/ 9331/ 9271
Instituto de Estudos de Saúde Coletiva / Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Já no SciELO: Comunicação, humanidades e humanização: a educação técnica, ética, estética e emocional do estudante e do profissional de saúde

MARCO, Mario Alfredo De et al. Comunicação, humanidades e humanização: a educação técnica, ética, estética e emocional do estudante e do profissional de saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 683-693. Epub 23-Ago-2013. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000017.

Neste artigo discutimos os conceitos de humanização e humanidades, sua relação com a comunicação na constituição do sujeito e sua importância na formação profissional, a partir de uma perspectiva do preparo de profissionais que tenham as competências para um trabalho que contemple a integração e a integralidade das práticas. É apresentada uma revisão do campo, discutindo os papéis historicamente atribuídos à natureza e à cultura na constituição do sujeito, particularmente em sua dimensão emocional e moral. É relatado um trabalho que vem sendo desenvolvido há vários anos no campo da graduação em medicina tendo como referencial conclusões que emergem deste estudo. Finaliza-se com uma reflexão crítica deste trabalho.

Palavras-chave : Humanização da assistência; Humanidades médicas; Comunicação em saúde; Educação médica.

Já no SciELO: O silêncio dos inocentes: por um estudo narrativo da prática médica

CARELLI, Fabiana Buitor e POMPILIO, Carlos Eduardo. O silêncio dos inocentes: por um estudo narrativo da prática médica. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 677-681. Epub 10-Set-2013. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000020.

Embora absolutamente pertinente, a relação entre texto e medicina ainda é pouco pesquisada no meio acadêmico brasileiro. Não obstante, é fato que toda prática médica é permeada de narrativas, quer sejam as dos pacientes, que contam aos médicos as histórias de suas doenças, quer as dos médicos, que recontam essas histórias de acordo com modelos científicos aprendidos e com sua experiência clínica. Inspirado na Narrative-Based Medicine, campo teórico já consolidado no meio anglófono, e em algumas teorias provenientes dos Estudos Literários e das Ciências Sociais, este artigo busca discutir, introdutoriamente, algumas possibilidades para a consolidação de um estudo interdisciplinar das narrativas relacionadas à área médica no âmbito acadêmico brasileiro.

Palavras-chave : Narrative-Based Medicine; Medicina e narrativa; Medicina e linguagem; Literatura e medicina.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Já no SciELO: Marcas no corpo, cansaço e experiência: nuances do envelhecer como professor de Educação Física

LUDORF, Sílvia Maria Agatti e ORTEGA, Francisco Javier Guerrero. Marcas no corpo, cansaço e experiência: nuances do envelhecer como professor de Educação Física. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 661-675. Epub 10-Set-2013. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000019.

Este trabalho objetivou compreender e interpretar os significados que os professores de Educação Física atribuem ao corpo e envelhecimento, e investigar como tais representações influenciariam sua prática profissional. Participaram da investigação, de natureza qualitativa, 43 professores de escolas e academias de ginástica com cerca de trinta anos de formação. Os dados foram tratados mediante análise de conteúdo. O envelhecimento do professor propicia maturidade, experiência e confiança no trabalho, mas o corpo físico parece desprender-se do sujeito, repercutindo em sentimentos contraditórios relacionados ao envelhecimento. Nas academias, há certo ajuste ao contexto da visibilidade, pois são valorizadas as potencialidades e as marcas de saúde impressas no corpo. Já o desgaste e o cansaço são particularmente sentidos pelos professores atuantes em escola.

Palavras-chave : Corpo; Envelhecimento; Educação Física; Saúde; Profissão.

Já no SciELO: Impacto da visita domiciliar familiar na aprendizagem dos alunos de graduação em Medicina e na área de Pediatria Social

CARDENAS, Leonor Angélica Galindo; KAMBOUROVA, Miglena; ARANGO, Liliana Zuliani e PENA, María Eugenia Villegas. Impacto da visita domiciliar familiar na aprendizagem dos alunos de graduação em Medicina e na área de Pediatria Social. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 649-660. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013000300012.

Este artigo relata os resultados de uma pesquisa realizada com alunos de graduação em Medicina da Universidade de Antioquia, para avaliar o impacto da visita domiciliar familiar que favorece os processos de formação integral a partir de aprendizagens significativas. A pesquisa foi qualitativa-interpretativa, estudo de caso, de sistematização. Os instrumentos de coleta de dados foram: entrevistas, enquete, grupos focais, análise documental, observação participante (2006-2011). Os resultados mostraram que, quando a consulta médica é complementada com as visitas domiciliares familiares, o aluno torna-se mais consciente, mais motivado, e se ativa sua predisposição para aprender significativamente. Além disso, se evidenciou que a visita domiciliar familiar tem laços de estratégia didática ativa que, ao ser trabalhada intencionadamente, impacta o perfil humanista-social dos estudantes como futuros profissionais da área da saúde. Sua aplicação é relevante para o ensino de pediatria social e médica em geral.

Palavras-chave : Visita domiciliar; Aprendizagem significativa; Estratégia didática; Educação médica.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Já no SciELO : Movimentos de resistência no Sistema Único de Saúde (SUS)

QUINTANILHA, Bruna Ceruti; SODRE, Francis e DALBELLO-ARAUJO, Maristela. Movimentos de resistência no Sistema Único de Saúde (SUS): a participação rizomática. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 561-573. Epub 10-Set-2013. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000018.

A participação social no SUS assegura a importância da interferência do usuário para sua construção. Entretanto, postulamos que existem várias formas de manifestação da participação, para além das já instituídas, que afirmamos serem movimentos de resistência, denominados de participação rizomática. Com o intuito de mapear sua ocorrência no cotidiano de unidades de saúde, criamos estratégias e instrumentos inscritos na abordagem qualitativa em pesquisa, inspirados na postura cartográfica e na análise da implicação. Os movimentos percebidos foram agrupados em três tipos de analisadores: os ditos, os mal ditos e os não ditos. Consideramos as condições que propiciaram a ocorrência e os efeitos produzidos por eles. Sugerimos que os movimentos de participação rizomática devem ser entendidos como pontos de análise dos serviços de saúde, pois sua explicitação possibilita repensar as práticas instituídas no SUS.

Palavras-chave : Participação Social; Sistema Único de Saúde; Centros de Saúde.

Já no SciELO : Construção da identidade dos atores da Saúde Coletiva no Brasil

SILVA, Vinício Oliveira da e PINTO, Isabela Cardoso de Matos. Construção da identidade dos atores da Saúde Coletiva no Brasil: uma revisão da literatura. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 549-560. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013000300005.

O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a identidade de atores da Saúde Coletiva no Brasil, entre 1990 e 2011. Realizou-se um estudo de revisão da literatura, a partir de resumos, artigos e trabalhos acadêmicos, como teses e dissertações, nas bases de dados LILACS, SCIELO e CAPES. Das publicações selecionadas, após análise, emergiram três categorias: construção da identidade, formação e identidade, e mercado de trabalho e identidade. Verifica-se, na quase totalidade dos estudos, que as discussões pouco se referem a um corpo básico que configura a identidade em Saúde Coletiva, mas, sim, a um conjunto de valores nos quais aparecem convergências. É necessário refletir sobre a complexidade implicada nesse processo, especialmente com a emergência da formação de sanitaristas, a partir da graduação, apontando, portanto, para uma possível profissionalização.

Palavras-chave : Saúde Pública; Identidade profissional; Profissionais de saúde.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Já no SciELO : O desafio de compreender a consequência fatal da violência em dois municípios brasileiros

SILVA, Juliana Guimarães e; VALADARES, Fabiana Castelo e SOUZA, Edinilsa Ramos de. O desafio de compreender a consequência fatal da violência em dois municípios brasileiros. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 535-547. Epub 24-Set-2013. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013005000022.

Buscou-se compreender os homicídios por meio da abordagem sistêmica complexa aplicando-se o Modelo Ecológico (ME), que envolve condições individuais e relacionais dos sujeitos e do contexto. Foram realizados dois estudos de caso triangulando dados quantitativos e qualitativos. Os municípios selecionados, Paulista, Pernambuco, e Jaraguá do Sul, Santa Catarina, apresentaram comportamentos opostos em relação às taxas de homicídios entre 1980 e 2007. Na análise qualitativa, descortinou-se, em cada dimensão do modelo ecológico: individual - baixa escolaridade e uso de drogas; relacional violência intrafamiliar e uso de drogas por membros da família; comunitário e social - trabalho e desemprego; educação pública - segurança pública; tráfico de drogas e religiosidade. Conclui-se que os homicídios envolvem a combinação de vulnerabilidades, precariedades e rupturas de vínculos na dimensão individual e social, passíveis de enfrentamento em uma perspectiva inclusiva, interdisciplinar e intersetorial.

Palavras-chave : Homicídio; Estudos de casos; Violência; Vulnerabilidade social.

Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Já no SciELO : Femicídios: narrativas de crimes de gênero

MENEGHEL, Stela Nazareth et al. Femicídios: narrativas de crimes de gênero. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 523-533. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013000300003.

Femicídios são mortes violentas de mulheres, decorrentes do exercício de poder entre homens e mulheres. Este é um estudo qualitativo que utilizou a ferramenta das narrativas para analisar inquéritos policiais de homicídios femininos em Porto Alegre nos anos de 2006 a 2010. Foram estudados 92 inquéritos da Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, dos quais selecionamos seis casos considerados representativos de: femicídio íntimo; femicídio com abuso sexual; morte por execução ou conexão, e femicídio de profissional do sexo. Observou-se a presença de crimes de gênero caracterizados pela crueldade, semelhantes aos encontrados em regiões de elevada violência e misoginia. O trabalho procura visibilizar os femicídios como crimes de natureza política, e objetiva denunciar essas mortes evitáveis, cujas vítimas são, em sua maioria, mulheres: jovens, negras, profissionais do sexo e moradoras de territórios marcados pelo tráfico e pela pobreza.

Palavras-chave : Homicídio; Femicídios; Mortes femininas por agressão.

Já no SciELO : Diálogos sobre a noção de vítima e construção da identidade


AZEVEDO, Letícia Rodrigues de. Diálogos sobre a noção de vítima e construção da identidade. Interface (Botucatu) [online]. 2013, vol.17, n.46, pp. 515-522. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832013000300002.

Este ensaio surge da necessidade de se problematizar a noção de vítima perante a emergência do uso deste termo nas últimas décadas, como identificador de sujeitos e experiências. Em plena realização de um projeto de pesquisa que trata da vitimização pelo sequestro relâmpago e suas repercussões à saúde das vítimas, nos deparamos com a necessidade de discutir o uso deste termo e outras questões imbricadas: "seria esse um atributo identitário vitalício?", "qual o peso que a vitimização tem na vida das pessoas?", entre outras. Nesse tocante, propomos este texto para problematizar a noção de vítima, discutindo-a como um traço identitário, na intenção de estimular possíveis reflexões sobre o tema.

Palavras-chave : Vítima; Identidade; Interação; Narrativa.

Acesso :http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Comunicação, humanidades e humanização

MARCO, Mario Alfredo De et al. Comunicação, humanidades e humanização: a educação técnica, ética, estética e emocional do estudante e do profissional de saúde. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 23-Ago-2013. ISSN 1414-3283.

Neste artigo discutimos os conceitos de humanização e humanidades, sua relação com a comunicação na constituição do sujeito e sua importância na formação profissional, a partir de uma perspectiva do preparo de profissionais que tenham as competências para um trabalho que contemple a integração e a integralidade das práticas. É apresentada uma revisão do campo, discutindo os papéis historicamente atribuídos à natureza e à cultura na constituição do sujeito, particularmente em sua dimensão emocional e moral. É relatado um trabalho que vem sendo desenvolvido há vários anos no campo da graduação em medicina tendo como referencial conclusões que emergem deste estudo. Finaliza-se com uma reflexão crítica deste trabalho.
Palavras-chave: Humanização da assistência; Humanidades médicas; Comunicação em saúde; Educação médica.

Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Subsídios para a diversificação de moradias destinadas a pessoas com transtorno mental grave no Brasil

FURTADO, Juarez Pereira. Subsídios para a diversificação de moradias destinadas a pessoas com transtorno mental grave no Brasil: uma revisão. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 23-Ago-2013. ISSN 1414-3283.

Com as críticas ao chamado manicômio, diversas iniciativas de moradia para egressos de hospitais psiquiátricos precisaram ser implementadas em diferentes países. Neste artigo, a partir de revisão narrativa, analisamos os antecedentes e a constituição de moradias para pessoas com transtorno mental grave implementadas no Brasil, pelo Sistema Único de Saúde. Identificamos pouca discussão sobre os limites do programa de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e a quase inexistência de discussões sobre alternativas para as necessidades de moradia de pacientes graves ligados aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Subsidiados por reflexões oriundas da experiência canadense, discutimos a necessidade e os caminhos possíveis de ampliação não só quantitativa, mas, sobretudo, qualitativa, das formas de apoio às moradias de pessoas com transtorno mental grave no Brasil.

Palavras-chave : Saúde Pública; Avaliação de programas e projetos de saúde; Saúde mental; Moradias assistidas.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Alegrias e tristezas no cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde

GALAVOTE, Heletícia Scabelo; FRANCO, Túlio Batista; LIMA, Rita de Cássia Duarte  e  BELIZARIO, Antônio Márcio. Alegrias e tristezas no cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde: cenários de paixões e afetamentos. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 23-Ago-2013. ISSN 1414-3283.

O estudo busca desvendar o processo de trabalho do agente comunitário de saúde (ACS) com base na teoria das afecções de Espinosa. Considera o encontro como uma unidade de análise, e pretende compreendê-lo na sua dinâmica de produção do cuidado, analisando as afecções que se expressam por alegrias e tristezas e os seus efeitos no trabalho do ACS. Trata-se de estudo exploratório-descritivo, de caráter qualitativo, realizado na Unidade Jardim Catarina, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil. Os dados foram coletados em entrevista com dez ACS's, por meio de roteiro semiestruturado e observação etnográfica. O estudo revela um ACS múltiplo, exposto às afecções das relações que mantém, variando entre o reconhecimento e a submissão às lógicas instituídas, resultando em alegria e tristeza, aumento e redução da sua potência de agir, respectivamente.

Palavras-chave: Saúde da Família; Agentes comunitários de saúde; Subjetividade.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Plantas medicinais, promoção da saúde e atenção primária

ANTONIO, Gisele Damian; TESSER, Charles Dalcanale  e  MORETTI-PIRES, Rodrigo Otávio. Contribuições das plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na atenção primária. Interface (Botucatu)[online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 23-Ago-2013. ISSN 1414-3283.

Analisaram-se programas e ações de fitoterapia na atenção primária à saúde brasileira (APS) a partir da literatura. O metaestudo incluiu seis bases de dados, de 1988 a 2012, sendo registradas 24 publicações. A inserção da fitoterapia acontece a partir de motivações diversas: aumentar os recursos terapêuticos, resgatar saberes populares, preservar a biodiversidade, educação ambiental e popular, agroecologia e desenvolvimento social. Há uma ambivalência que ora pende para o reforço da autoatenção, as ações educativas, intersetoriais e a participação comunitária, constituindo-se em forma de cuidado e promoção da saúde; ora restringe o processo à incorporação de fitoterápicos manipulados ou industrializados à farmácia dos serviços de APS, para uso estritamente profissional. Ressalta-se uma visão ampliada da fitoterapia que incorpore esses dois enfoques, numa perspectiva de uma ecologia de saberes e práticas em saúde.
Palavras-chave : Atenção Primária à Saúde; Plantas medicinais; Fitoterapia.

Acesso: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832013005000014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Já no SciELO (Ahead of print): Gênero, educação popular e pesquisa-ação

BORGES, Márcia Terezinha Trotta  e  BARBOSA, Regina Helena Simões. Confluindo gênero e educação popular por meio de uma pesquisa-ação para a abordagem do tabagismo feminino em contextos de vulnerabilidade social. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 0-0.  Epub 23-Ago-2013. ISSN 1414-3283.

O artigo apresenta resultados gerados por uma pesquisa-ação (PA) que abordou o tabagismo feminino em espaços populares. A proposta originou-se do diálogo entre os campos conceituais e metodológicos oriundos do feminismo e da educação popular, e teve por objetivo captar e compreender questões subjetivas e objetivas do universo feminino relacionadas ao fumar, tanto no âmbito familiar quanto no sociocomunitário. A PA capacitou seis moradoras de uma comunidade do Rio de Janeiro, Brasil, ex-fumantes, para desenvolveram um processo educativo que alcançou, de forma dialogada e participativa, mulheres, homens, jovens e crianças. Os resultados revelam como se constrói, por meio da práxis educativa dialógica, um conhecimento compartilhado sobre a saúde que resulta da integração entre saber acadêmico e saber popular, confirmando o potencial desta proposta de enfrentamento do tabagismo feminino nos contextos populares.
Palavras-chave: Hábito de fumar; Identidade de gênero; Educação popular; Pesquisa-ação.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Interface - Comunicação, Saúde, Educação é a 14a publicação em português quanto a citações de seus artigos na base Google Acadêmico

A Interface - Comunicação, Saúde, Educação é a 14a publicação em português quanto a citações de seus artigos na base Google Acadêmico (ou Google Scholar), serviço de busca de citações e periódicos. As citações são calculadas
segundo o índice H5 (indexador h dos artigos publicados nos últimos cinco anos passados). Trata-se do maior número h de uma publicação, em que h artigos publicados de 2008 a 2012 tenham sido citados no mínimo h vezes cada.
Ver link:
http://scholar.google.com.br/citations?view_op=top_venues&hl=pt-BR&vq=pt

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde recebe propostas até 13 de maio


O VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde acontecerá na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, de 13 a 17 de novembro deste ano. São trinta e cinco Grupos Temáticos estruturados a partir do tema central “Circulação e diálogo entre saberes e práticas no campo da saúde coletiva.” Confira abaixo a ementa do GT Comunicação, Saúde e Sociedade. Pesquisadores, alunos e profissionais com atuação na área de ciências sociais e humanas em saúde têm até o dia 13 de maio para
submeter trabalhos em três modalidades: Exposição oral, Comunicação breve (no formato de “pôster eletrônico”) e Publicação nos anais do evento.

Mais informações sobre o evento estão disponíveis em:
http://www.cienciassociaisesaude2013.com.br

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Suplemento: Educação Popular em Saúde

Prorrogado prazo de submissão até 31 de maio de 2013!
A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP), em parceria com a revista Interface:Comunicação, Saúde, Educação, convida pesquisadores, acadêmicos, professores, gestores, trabalhadores e usuários do SUS que contribuem para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, a participar do  Suplemento Temático da Interface sobre "Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde". 
Para submissão os manuscritos devem abordar o tema "Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde" e atender as normas para publicação da Interface em suas diferentes sessões, conforme disponível no endereço: <Interface/Submissão>.
A análise e aprovação dos manuscritos seguem normas da revista Interface, conforme descrito em Submissão, no endereço acima. 

Participe!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Suplemento: Apoio Institucional



Prorrogado prazo de submissão até 30 de abril de 2013!

Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde (PNH)

Interface: Comunicação, Saúde, Educação


A Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no Sistema Único de Saúde (PNH), em parceria com a revista Interface:Comunicação, Saúde, Educação, convida pesquisadores, acadêmicos, professores, gestores, trabalhadores e usuários do SUS que contribuem para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, a participar do  Suplemento Temático da Interface sobre "Apoio Institucional". 

Com publicação prevista para os artigos no Scielo a partir de 2013 e da versão impressa em 2014, o Suplemento tem como objetivo a ampliação do debate  teórico, metodológico, no sentido de trazer visibilidade às práticas de apoio institucional no SUS e contribuir para reflexão crítica no âmbito da produção acadêmica, no campo da Saúde Coletiva.

Para submissão os manuscritos devem abordar o tema "Apoio Institucional como estratégia de democratização e humanização das práticas de gestão e atenção no SUS" e atender as normas para publicação da Interface em suas diferentes sessões, conforme disponível no endereço: <Interface/Submissão>.

A análise e aprovação dos manuscritos seguem normas da revista Interface, conforme descrito em Submissão, no endereço acima. 

A submissão estará aberta até 30 de abril de 2013 em <Interface/ScholarOne>

Participe!

Editores,
Interface - Comunicação, Saúde, Educação

quinta-feira, 28 de março de 2013

VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde


Caros Colaboradores e leitores,
O VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), em parceria com o Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, será realizado entre os dias 13 e 17 de novembro de 2013, no Campus Maracanã/ UERJ, com o tema central “Circulação e Diálogo entre Saberes e Práticas no Campo da Saúde Coletiva”. Entre os 35 Grupos temáticos que estruturam o Congresso, destacamos o GT “Comunicação, Saúde e Sociedade”, que acolherá pesquisadores, docentes, profissionais e estudantes de pós-graduação e graduação nas áreas deciências humanas e sociais interessados nos seguintes temas e suas interelações: Pesquisa e metodologias de investigação; Ensino da comunicação na graduação, pós-graduação e serviços de saúde; Direito à comunicação e direito à saúde; Políticas públicas e estratégias de comunicação e saúde; Processos de produção, circulação e apropriação de discursos e saberes em ambientes midiáticos, serviços de saúde, redes, movimentos e instâncias de participação social; Internet e tecnologias de comunicação e informação. As inscrições estão abertas e os trabalhos podem ser enviados até o dia 16 de abril pelo website do evento – 
http://www.cienciassociaisesaude2013.com.br

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Suplemento “A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE”: submissões já abertas na Interface



Interface - Comunicação, Saúde, Educação  comunica que já está aberta a submissão de artigos para Suplemento Temático “A Educação Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde”. O suplemento é uma parceria entre a Interface e a SGEP (Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde).
Ao submeter seu artigo indique, na carta ao editor, que trata-se de submissão para o Suplemento “A Educação Popular em Saúde no SUS”. Acesse o link: ScholarOne/Interface.
Maiores informações acesse: Suplemento/EducaçãoPopular  

Editores,
Interface - Comunicação, Saúde, Educação