terça-feira, 21 de junho de 2016

A justa dose da medida: o tratamento compulsório da tuberculose em questão

FORTES, Pablo Dias. A justa dose da medida: o tratamento compulsório da tuberculose em questão. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.58, pp.743-751.  Epub 17-Maio-2016. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0775.
O presente artigo busca contribuir com a discussão sobre o tratamento compulsório da tuberculose a partir da problematização de algumas de suas implicações éticas. Para tanto, procura pôr em questão antinomias encontradas na defesa sanitária e jurídica da medida, analisando-a, ao final, sob o prisma de quatro sentidos do conceito de justiça.
Palavras-chave : Tratamento compulsório da tuberculose; Ética; Moral; Justiça.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Já no Scielo: Integração ensino-serviço e sua interface no contexto da reorientação da formação na saúde

VENDRUSCOLO, Carine et al. Integração ensino-serviço e sua interface no contexto da reorientação da formação na saúde.Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 10-Jun-2016. ISSN 1414-3283.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0768.
Este estudo de caso, de abordagem qualitativa, objetiva analisar como os sujeitos que compõem as instâncias intersetoriais do Pró-Saúde desenvolvido no município de Chapecó, SC, Brasil, percebem a integração ensino-serviço, em âmbito das estruturas de gestão do programa e no cotidiano das ações, sinalizando sua interface na reorientação da formação em saúde. As informações foram coletadas mediante observação direta de reuniões das instâncias intersetoriais: Comitê Gestor Local e Comissão Coordenadora Geral e entrevistas com 11 membros do quadrilátero da formação em saúde das referidas instâncias, entre 2012-2013. O tratamento das informações ancorou-se na proposta operativa para análise de dados qualitativos. Os resultados expressam que essa forma de gestão e acompanhamento do Programa, somada às ações desenvolvidas, vêm consolidando a parceria entre instituição de ensino e serviços de saúde, por meio do diálogo, da negociação, do respeito às diferenças e da alteridade.
Palavras-chave : Formação de Recursos Humanos; Sistema Único de Saúde; Política de Educação Superior; Gestão em Saúde; Serviços de integração docente-assistencial.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

PARTICIPE! Produção do conhecimento e políticas editoriais em universidades - Debate Cedem/Unesp: 16/06/16 - 5ª feira às 18h30

Debate Cedem/Unesp
“Produção do conhecimento e políticas editoriais em universidades”
16/06/16 – 5ª feira às 18h30

Há algum tempo as editoras deixaram de ser empresas que meramente publicam livros, elas precisaram se tornar algo mais do que isso: casas de ideias, que detêm o conhecimento do passado, refletem sobre o presente e debatem as perspectivas do futuro.  Nesse sentido, constituem espaços que ajudam a sociedade a trilhar um caminho de maior lucidez, conectado ao mundo contemporâneo.
Com base na experiência da Fundação Editora da Unesp, que possui como meta a democratização do conhecimento e ser uma ponte entre uma das mais exemplares universidades brasileiras e a sociedade, o CEDEM reúne especialistas no tema para o debate de políticas editoriais que incentivem a eficiente produção e disseminação do conhecimento acadêmico.

Expositor e Mediador
Prof. Dr. Jézio Hernani Bomfim Gutierre, possui graduação em Economia pela USP, mestrado em Filosofia - University of Cambridge, mestrado em Lógica e Filosofia da Ciência pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professor assistente doutor da Unesp e diretor-presidente da Fundação Editora da Unesp.

Debatedores
Profa. Dra. Marisa Lajolo, possui mestrado e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP e pós-doutorado na Brown University.  Atualmente é professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, suas linhas de pesquisa recobrem interesse por Teoria Literária e Literatura Brasileira. Em 2009 recebeu prêmio Jabuti e 2011 um prêmio da Academia Brasileira de Letras. Assumiu a curadoria do Prêmio Jabuti, em 2014, e em 2015 foi eleita para a Academia Paulista de Educação.
Prof. Me. Jiro Takahashi, possui mestrado em Letras pela USP, lecionando nos cursos de Letras, Tradutor e Intérprete da Unibero/Kroton, na Faculdade Paulista de Artes e em cursos de pós-graduação em gestão empresarial da FECAP. Atua no mercado editorial desde 1966. Trabalhou na Editora Ática por mais de 25 anos, tendo participado da criação de novos conceitos de Livro de Professor e Suplementos de Trabalho, das séries Vaga-Lume, Para Gostar de Ler, Autores Brasileiros. Fundou a Editora Estação Liberdade em 1990 e atualmente é editor executivo da Nova Aguilar.

Inscrições gratuitas:
Data e horário: 16/06/2016, 5ª feira às 18h30
Local: Praça da Sé, 108 – 1º andar (metrô Sé)
*** Certificado de participação a ser retirado no evento
Duração: 2h30
Informações: (11) 3116–1701

terça-feira, 14 de junho de 2016

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Já no Scielo: Educação interprofissional e o programa de educação pelo trabalho para a saúde/Rede Cegonha: potencializando mudanças na formação acadêmica

FORTE, Franklin Delano Soares et al. Educação interprofissional e o programa de educação pelo trabalho para a saúde/Rede Cegonha: potencializando mudanças na formação acadêmica. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 31-Maio-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0720.
A educação interprofissional é uma possibilidade de capacitação de estudantes de diferentes cursos da área da saúde, na perspectiva do aprendizado colaborativo, bem como do trabalho em equipe e em rede, visando à integralidade do cuidado em saúde. Este trabalho tem por objetivo relatar as vivências e experiências no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde/Rede Cegonha, com ênfase na educação interprofissional e nas práticas colaborativas em saúde para a promoção do cuidado integral materno-infantil, bem como na contribuição dessas vivências durante o processo de formação em saúde.
Palavras-chave : Trabalho em Saúde; Formação interprofissional; Rede Cegonha.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Nova Plataforma de conhecimento do Programa Mais Médicos

A nova versão da Plataforma de Conhecimentos do Programa Mais Médicos será apresentada no XXXII Congresso Conasems, em Fortaleza, no dia 2 de junho, às 12h30, no estande da Opas Brasil. A iniciativa permite visualizar a totalidade das pesquisas científicas, em andamento e concluídas, e acessar publicações (artigos, capítulos de livros, livros e teses defendidas, entre outras) sobre o Programa Mais Médicos. “A plataforma propicia o intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores, gestores e demais profissionais de saúde ao facilitar o acesso às evidências científicas geradas”, explica o coordenador da Unidade Técnica do Programa Mais Médicos da Opas Brasil, Renato Tasca.

Das 32 pesquisas cadastradas na Plataforma, a maioria retrata como tema principal o impacto, a percepção e a avaliação do Programa Mais Médicos. O desenho metodológico preponderante é o estudo qualitativo e descritivo, ficando o desenho analítico utilizado em poucas pesquisas. Sobre o percentual em andamento das pesquisas por abrangência geográfica, a Plataforma de Conhecimentos mostra que um (1) em cada cinco (5) investigações em curso abrange a região Nordeste e em nível nacional.

A iniciativa surgiu em agosto de 2015, organizada pela Rede de Pesquisa em Atenção Primária em Saúde da Abrasco, para divulgar acervos de pesquisas sobre o Programa Mais Médicos disponibilizados por colaboradores. Com a parceria da Opas Brasil e do Ministério da Saúde, a ferramenta virtual foi reformulada visando aperfeiçoar a identificação de conteúdos, especialmente, de publicações. A iniciativa foi apresentada por representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil e da Rede de Pesquisa em Atenção Primária em Saúde da Abrasco, no 12º Congresso da Rede Unida, ocorrido em março, em Campo Grande/MS.

Participação de pesquisadores

Nas seções Cadastre sua Pesquisa e Sugira uma Publicação, qualquer pesquisador ou visitante pode enviar informações sobre outras pesquisas e publicações ainda não constantes no banco de dados da Plataforma. O cadastro é feito por meio do preenchimento do formulário online. Outra característica da ferramenta é permitir a busca ao banco de dados, utilizando palavras-chave.

A Plataforma de conhecimentos reservou uma seção – O Olhar para a Gestão – para direcionar a informação para o gestor (federal, estadual ou municipal) na tomada de decisão ou implementações do Programa Mais Médicos. O espaço divulga opinião de pesquisadores sobre artigos relacionados à gestão do programa. Qualquer pesquisador pode participar, basta enviar o seu comentário sobre o artigo selecionado para os editores da Plataforma, por meio do email pmmplataforma@gmail.com. O comentário é assinado e representa a opinião do pesquisador.

Também há divulgação de notícias sobre eventos e entrevistas com pesquisadores envolvidos no tema. A iniciativa possui uma interface na rede social Facebook para otimizar a divulgação de seu conteúdo.

Acesse a Plataforma de Conhecimentos do Programa Mais Médicos pela página principal de Rede de Pesquisa no menu - Plataforma de conhecimento do Programa Mais Médicos http://apsredes.org/mais-medicos/


Chamada Pública, Provimento Médico: último dia para submissão 31/05/2016 (Não haverá prorrogação!!)

O Departamento de Planejamento e Regulação da Provisão de Profissionais de Saúde (DEPREPS) em parceria com a revista Interface: Comunicação, Saúde, Educação, convida pesquisadores, acadêmicos, professores, gestores, trabalhadores e usuários do SUS que contribuem para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, a participar do SuplementoTemático da revista Interface sobre “Provimento Médico no âmbito do SUS”.

A publicação deste suplemento visa incentivar a produção técnico-científica “em torno do provimento e da fixação de médicos em áreas vulneráveis e de difícil acesso como estratégias de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Com isso, objetiva-se incentivar a análise e o debate sobre políticas recentes como o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (PROVAB) e o Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Os artigos podem ser submetidos, tratando desta temática, dentro dos seguintes eixos: I- Formulação, implantação e/ou desenvolvimento dos programas de provimento médico noSUS; II- Impacto dos resultados alcançados pelos programas de provimento médico na condição de saúde da população brasileira; III- As políticas de provimento médico no Brasil e os atores da saúde: gestores, usuários e entidades setoriais; IV- Análise de diferentes perspectivas dos profissionais participantes dos programas de provimento médico e fatores ligados à sua distribuição no território; V- Dimensões da formação, na graduação e na pós-graduação, na qualificação e provimento médico no Brasil.

As Seções a serem cobertas pelo suplemento temático são:

Artigos: textos ensaísticos, analíticos ou de revisão resultantes de pesquisas originais teóricas ou de campo (de natureza qualitativa) referentes à temática do fascículo (até seis mil palavras).
Relato de experiência: textos que descrevam e analisem criticamente experiência relevante para o escopo do suplemento à luz da literatura nacional e internacional, sempre que couber (até cinco mil palavras).
Os manuscritos submetidos serão avaliados em duas etapas, seguindo as normas da revista Interface, conforme descrito em “aprovação dos artigos”, no endereço: http://interface.org.br/submissao. Serão publicados 25 manuscritos selecionados, segundo ordem classificatória.

A submissão estará aberta no período de 1 de fevereiro a 31 de maio de 2016, no endereço: https://mc04.manuscriptcentral.com/icse-scielo. É importante no ato da submissão informar na carta aos editores que se trata de manuscrito dirigido ao suplemento “Provimento Médico no âmbito do SUS”.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Já no Scielo: A escrita de narrativas e o desenvolvimento de práticas colaborativas para o trabalho em equipe

OLIVEIRA, Cláudia Maria de; BATISTA, Nildo Alves; BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva  e  UCHOA-FIGUEIREDO, Lúcia da Rocha. A escrita de narrativas e o desenvolvimento de práticas colaborativas para o trabalho em equipe. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 13-Maio-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0660.
O objetivo deste artigo é analisar o potencial da narrativa como mais uma estratégia para o desenvolvimento do trabalho em equipe, por meio da prática colaborativa. Consiste em estudo qualitativo, com análise de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a 18 estudantes da Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada Santista, de Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional(e). Resultados revelam que a escrita de narrativas sensibiliza para o cuidado em equipe multiprofissional de saúde, por meio de acordos e do respeito às particularidades profissionais e pessoais de cada um.
Palavras-chave : Educação interprofissional; Educação em saúde; Narrativa; Práticas colaborativas; Trabalho em equipe.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Interface: Comunicação, Saúde, Educação adota Turnitin na avaliação da integridade acadêmica de suas submissões

Turnitin está revolucionando a experiência de escrever para aprender. O feedback construtivo e os serviços de verificação de originalidade da Turnitin promovem o pensamento crítico, garantem a integridade acadêmica e ajudam os alunos a melhorar a sua escrita. A Turnitin fornece aos instrutores as ferramentas para engajar os alunos no processo de escrita, fornece feedback personalizado e avalia o progresso do aluno ao longo do tempo. A Turnitin é usada por mais de 30 milhões de alunos em 15.000 instituições em 140 países. Apoiada pelas empresas Insight Venture Partners, GIC, Norwest Venture Partners, Lead Edge Capital e Georgian Partners, a Turnitin está sediada em Oakland, CA, EUA e tem escritórios internacionais em Newcastle, Reino Unido; Utrecht, Holanda; Seoul, Coreia do Sul; e Melbourne, Austrália. @Turnitin
A Interface: Comunicação, Saúde, Educação adotou a Turnitin na avaliação da integridade acadêmica de suas submissões


terça-feira, 17 de maio de 2016

Já no Scielo: Atenção centrada no paciente na prática interprofissional colaborativa

AGRELI, Heloise Fernandes; PEDUZZI, Marina e SILVA, Mariana Charantola. Atenção centrada no paciente na prática interprofissional colaborativa. Interface (Botucatu) [online]. In press. . Epub 13-Maio-2016. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0511.

Este estudo foi realizado com o objetivo de descrever os elementos-chave da atenção centrada no paciente e sua relação com a prática interprofissional colaborativa na atenção primária à saúde, no contexto do Sistema Único de Saúde, apoiado em revisão de literatura nacional e internacional. Os resultados mostram que, à medida que os profissionais centram atenção no paciente e suas necessidades de saúde, operam simultaneamente um deslocamento de foco para um horizonte mais amplo e além de sua própria atuação profissional. Esse deslocamento é reconhecido como componente de mudança do modelo de atenção à saúde na perspectiva da integralidade, com potencial de impacto na qualidade da atenção.

Palavras-chave : Assistência centrada no paciente; Atenção Primária à Saúde; Relações interprofissionais.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Já no Scielo: Pacientes difíceis na atenção primária à saúde: entre o cuidado e o ordenamento

ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone; SANTOS, Deisy Vital dos  e SCHVEITZER, Mariana Cabral. Pacientes difíceis na atenção primária à saúde: entre o cuidado e o ordenamento. Interface (Botucatu)[online]. In press. .  Epub 13-Maio-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0500.
O estudo objetivou compreender a deliberação ética de enfermeiros e médicos diante de pacientes difíceis na Atenção Primária à Saúde (APS). Utilizou-se uma abordagem compreensiva, ancorada no referencial teórico metodológico da bioética deliberativa. Analisaram-se as entrevistas semiestruturadas, tomando a prudência como categoria analítica. Entre 2002-2010, entrevistaram-se setenta profissionais da APS do município de São Paulo. Os resultados evidenciam que os cursos de ação intermediários dos profissionais tendem à conciliação dos valores cuidado e ordenamento. Nos cursos de ação extremos, as enfermeiras tendem para o cuidado, e os médicos, para o ordenamento. Conclui-se que os pacientes difíceis são comuns na APS e os profissionais tendem a apresentar cursos de ação para atendê-los, sem perturbar a rotina da unidade, os demais profissionais e usuários.
Palavras-chave : Prática profissional; Relação enfermeiro-paciente; Relação médico-paciente; Atenção Primária à Saúde.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Já no Scielo: .Representações dos participantes de uma intervenção psicossocial para melhoria da adesão ao tratamento da aids

NASSER, Ana Cristina Arantes  e  NEMES, Maria Ines Battistella.Representações dos participantes de uma intervenção psicossocial para melhoria da adesão ao tratamento da aids. Interface (Botucatu)[online]. In press. .  Epub 29-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0149.
Este artigo apresenta a investigação e a análise qualitativas das representações construídas por 29 pacientes sobre a experiência de sua participação em uma intervenção psicossocial para melhoria da adesão ao tratamento antirretroviral, realizada em serviço de referência em DST/aids do estado de São Paulo (Brasil). Com o objetivo de apreender, compreender e explicar a relação entre o cotidiano dos pacientes e sua adesão ao tratamento, as entrevistas semiabertas de longa duração com eles realizadas buscaram investigar se, como e por que a experiência vivenciada durante a intervenção transformou a supracitada relação. A análise qualitativa resultante dessa investigação aponta que, ao oportunizar a conscientização sobre a importância do (auto)cuidado no uso prescrito e contínuo da medicação, a intervenção levou os pacientes a aprender formas próprias de inserir a adesão em seu cotidiano, podendo transformá-lo por meio da melhoria dessa adesão.
Palavras-chave : Aids/tratamento; Adesão do paciente; Cotidiano; Representações; Intervenção psicossocial.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Já no Scielo: Avaliação do profissionalismo em estudantes da área da saúde: uma revisão sistemática

MENDONCA, Erica Toledo de; COTTA, Rosângela Minardi Mitre; LELIS, Vicente de Paula  e  CARVALHO JUNIOR, Paulo Marcondes. Avaliação do profissionalismo em estudantes da área da saúde: uma revisão sistemática. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 03-Maio-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0274.
As discussões sobre profissionalismo ganharam destaque nos últimos dez anos no cenário mundial, especialmente nos Estados Unidos, ao ser reconhecido como uma competência a ser desenvolvida pelos profissionais.
Objetivo
verificar as publicações sobre profissionalismo na literatura mundial, destacando como tem sido sua avaliação em estudantes da saúde.
Métodos
estudo de revisão sistemática, conduzido a partir das recomendações do guia Preferred Reporting Intems for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) adaptado.
Resultados
foram encontrados sete estudos que abordaram a avaliação do profissionalismo. Destes, dois artigos se aproximaram dos níveis “Knows” e “Knows how” da pirâmide adaptada de Miller para avaliação do profissionalismo, ao passo que cinco dos estudos foram inseridos nos níveis “Shows” e “Does”, demonstrando uma dimensão prática da avaliação. A avaliação do profissionalismo representa um grande desafio, o que evidencia a necessidade de estudos que mensurem seus aspectos mais globais.
Palavras-chave : Profissionalismo; Ensino e aprendizagem; Avaliação.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Já no Scielo: Uma política da narratividade: experimentação e cuidado nos relatos dos redutores de danos de Salvador, Brasil

DIAS, Rafael Mendonça; PASSOS, Eduardo  e  SILVA, Marco Manso Cerqueira. Uma política da narratividade: experimentação e cuidado nos relatos dos redutores de danos de Salvador, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 29-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0342.
O presente artigo investiga a política da narratividade vigente no relato das experiências de campo realizadas por redutores de danos de um Programa de Redução de Danos (PRD) de Salvador, Brasil, em 2012. Partimos dos diários de campo dos agentes redutores de danos para analisar quais são as estratégias narrativas engendradas no cotidiano das práticas da RD no campo da saúde pública brasileira. A apreciação das narrativas revela uma singular experiência de cuidado com os usuários de substâncias psicoativas nas ruas da cidade, que se desdobra no cuidado com a própria experiência de campo e de pesquisa. Dessa forma, emerge nas narrativas dos redutores de danos uma articulação entre experimentação e cuidado.
Palavras-chave : Redução de dano; Saúde mental; Narrativas; Experimentação; Cuidado.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Editais de Seleção de Mestrado 2016

Editais de Seleção de Mestrado 2016 do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília (PPGAS/UnB) para ingresso no primeiro semestre letivo de 2017 estão disponíveis nos sites: http://www.dan.unb.br/mestrado e http://www.unb.br/posgraduacao/stricto_sensu/editais.php
 
O período de inscrição é de 19/05/2016 a 20/06/2016.
 
Maiores informações pelo telefone: 61 3107-1550 e 61 3107-1551.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Já no Scielo: Enfrentamento ao tráfico sexual de mulheres na ótica dos agentes institucionais de Brasil e Portugal

ZUQUETE, José Gonçalo; SOUZA, Edinilsa Ramos de  e  DESLANDES, Suely Ferreira. Enfrentamento ao tráfico sexual de mulheres na ótica dos agentes institucionais de Brasil e Portugal. Interface (Botucatu)[online]. In press. .  Epub 29-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0366.
Este artigo reflete sobre as facilidades e dificuldades no enfrentamento ao tráfico sexual de mulheres. Trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa; entrevistaram-se representantes de instituições governamentais e não governamentais do Brasil e de Portugal. O material coletado foi submetido à análise temática. Verificou-se a existência de vários obstáculos: desde uma legislação dúbia, estigmatização das mulheres, morosidade investigativa, naturalização de práticas violadoras até falta de recursos. Em contrapartida, percebem-se avanços, como: a gradativa visibilidade e sensibilidade social ao tema; ações de parceria entre as instituições, assim como a busca de diálogo e aprendizado com os grupos representativos dessas pessoas. Recomenda-se: a integração das ações, serviços, políticas e setores que lidam com o tráfico; a formação dos profissionais com a participação de pessoas que já sofreram tal experiência, e a inserção deste assunto nas políticas de violência contra a mulher.
Palavras-chave : Tráfico de mulheres; Exploração sexual; Políticas públicas.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Já no Scielo: Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem

COSTA, Álvaro Percínio; POLES, Kátia  e  SILVA, Alexandre Ernesto.Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 03-Maio-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0774.
Ganha destaque a importância da formação de profissionais capazes de lidar com a subjetividade necessária aos cuidados paliativos. Este é um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que objetiva conhecer a experiência dos alunos de medicina e enfermagem durante atendimento a pacientes em cuidados paliativos, identificando dificuldades e aspectos formadores para esse cuidado. Destacaram-se cinco temas que compõem a experiência: mudança na percepção sobre cuidados paliativos, identificação com o paciente e a família, processo de racionalização e sensibilização, formação em cuidados paliativos e aprendizado com a prática e trabalho em equipe multidisciplinar. O estudo demonstra: a importância das atividades práticas no aprendizado em cuidados paliativos, a valorização do trabalho multidisciplinar, o sofrimento pelo processo de autoidentificação com o paciente em final de vida, e o ciclo de empatia e distanciamento resultante na maturidade emocional necessária ao paliativismo.
Palavras-chave : Ensino; Educação médica; Educação em enfermagem; Cuidados paliativos; Atitude frente à morte.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Já no Scielo: O caso Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a medicalização da educação: uma análise a partir do relato de pais e professores

CRUZ, Murilo Galvão Amancio; OKAMOTO, Mary Yoko  e  FERRAZZA, Daniele de Andrade. O caso Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a medicalização da educação: uma análise a partir do relato de pais e professores. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 15-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0575.
As dificuldades de comportamento na infância têm sido alvo de inúmeras discussões na área médica e educacional, sobretudo nos últimos anos. Com isto, dois fenômenos inter-relacionados se sobressaem: a medicalização e a patologização da infância. A medicina e a psiquiatria são saberes produtores destes processos ao criarem e recriarem categorias diagnósticas que justifiquem inúmeros problemas da rede de relações complexas que caracterizam o ambiente escolar. Nesta perspectiva, pretendemos trazer o relato de pais e professores de uma escola pública do interior de São Paulo sobre alunos, com idade entre sete e 11 anos, diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e relacioná-lo com as discussões acerca do processo de medicalização na atualidade. Considera-se que as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem ou comportamento são categorizadas como um corpo biológico a-histórico desprovido de vida social e afetiva.
Palavras-chave : TDAH; Medicalização; Infância; Pais; Professores.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

CHAMADA PÚBLICA, Suplemento sobre Provimento Médico no SUS: PRORROGAÇÃO do prazo final

O prazo final para submissão de manuscritos para o Suplemento sobre Provimento Médico no SUS foi prorrogado até o dia 31/maio/2016.
CHAMADA PÚBLICA,  Suplemento sobre Provimento Médico no SUS:  PRORROGAÇÃO do prazo final.

Editores

Já no Scielo: Teatro do oprimido em saúde mental: participação social com arte

SANTOS, Érika Sales dos; JOCA, Emanuella Cajado  e  SOUZA, Ângela Maria Alves e. Teatro do oprimido em saúde mental: participação social com arte. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 15-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0469.
Relato de experiência de intervenção do projeto Teatro do oprimido na saúde mental em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Fortaleza, Ceará, Brasil, no qual descrevemos como esta ferramenta é capaz de contribuir para o fortalecimento da participação social. O projeto foi elaborado por um grupo de residentes e preceptores da Residência Integrada em Saúde, com ênfase em Saúde Mental Coletiva, da Escola de Saúde Pública do Ceará. Utilizamos a pesquisa qualitativa. Em face do difícil contexto de efetivação da política de saúde mental no município, percebemos que a arte pode contribuir para a construção de uma atenção em saúde efetiva, emancipatória e apta a acolher as diversidades. Na nossa ótica, o teatro do oprimido é uma ferramenta importante para fortalecer a participação social e para reinventá-la, problematizando estigmas e impulsionando a garantia de direitos.
Palavras-chave : Saúde mental; Participação social; Teatro do oprimido.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Mentoring: uma vivência de humanização e desenvolvimento no curso médico

MARTINS, Ana da Fonseca  e  BELLODI, Patrícia Lacerda. Mentoring: uma vivência de humanização e desenvolvimento no curso médico.Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 15-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0432.
Programas de Tutoria, por meio de uma relação próxima junto aos alunos, oferecem suporte e, também, um ambiente de reflexão para uma formação profissional segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Medicina. O objetivo foi compreender a experiência vivida por alunos de Medicina na atividade de Tutoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Pesquisa documental com análise fenomenológica dos relatórios produzidos pelos alunos. Os elementos experienciais revelaram três conjuntos temáticos: 1 O contexto da tutoria; 2 O vivido na tutoria; 3 A avaliação da experiência. A relação de tutoria mostrou contribuir tanto no enfrentamento das vicissitudes da formação quanto no exercício de habilidades como: a escuta, a aceitação e a comunicação, fundamentais para a boa atuação do médico. Revelando interseções entre as ações de suporte ao estudante e as demandas de formação em áreas humanísticas no currículo médico.
Palavras-chave : Mentoring; Tutoria; Educação médica; Pesquisa documental; Fenomenologia.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Trabalho gerencial em Unidades Básicas de Saúde de municípios de pequeno porte no Paraná, Brasil

NUNES, Elisabete de Fátima Polo de Almeida; CARVALHO, Brigida Gimenez;NICOLETTO, Sônia Cristina Stefano  e  CORDONI JUNIOR, Luiz. Trabalho gerencial em Unidades Básicas de Saúde de municípios de pequeno porte no Paraná, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 01-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0065.
Visando compreender como as dimensões organizacional, política e relacional afetam o cotidiano do trabalho gerencial em Unidades Básicas de Saúde de municípios de pequeno porte do norte do Paraná, realizou-se estudo qualitativo cujos dados foram obtidos por meio de grupos focais. O enfermeiro é o que mais desenvolve a função gerencial, porém, informalmente. O modelo gerencial verticalizado e autoritário predomina, e há fragilidade no exercício frente à autonomia e ao corporativismo de profissionais. Na dimensão política, interesses político-partidários sobrepõem-se às decisões gerenciais; e, na dimensão relacional, há manifestação de conflito, com desrespeito e disputas, mas, também, colaboração, com diálogo e trabalho em equipe. Nesses municípios, os processos gerenciais são pouco desenvolvidos, necessitando de profissionalização e oficialização do cargo, além do desenvolvimento de educação permanente.
Palavras-chave : Atenção Primária à Saúde; Administração de serviços de Saúde; Gerência; Recursos humanos em Saúde; Conflito.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Desenvolvimento e implementação de um ambiente virtual de aprendizagem na área da saúde: uma experiência de pesquisa baseada em design

STRUCHINER, Miriam; RAMOS, Paula  e  SERPA JUNIOR, Octavio Domont de. Desenvolvimento e implementação de um ambiente virtual de aprendizagem na área da saúde: uma experiência de pesquisa baseada em design. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.485-496.  Epub 23-Fev-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0676.
O estudo apresenta uma experiência de Pesquisa Baseada em Design (PBD) no contexto de duas disciplinas de graduação de Psicologia em uma universidade pública. Pesquisadores em Tecnologia Educacional e sua equipe, professores de Psicologia Médica e Psicopatologia trabalharam colaborativamente no planejamento, desenvolvimento e implementação de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), com a finalidade de apoiar o ensino-aprendizagem na área da saúde cujas abordagens se baseiem na narrativa dos pacientes sobre suas experiências de adoecimento e tratamento. Analisamos todas as etapas da PBD: definição do problema e da teoria norteadora, bem como a intervenção em contexto real de aprendizagem. A partir da análise das fases da PBD, foi possível gerar cinco princípios de design, que, embora tenham nascido de um contexto específico, apontam contribuições para pesquisas em contextos semelhantes.
Palavras-chave : Pesquisa baseada em design; Ambiente virtual de Aprendizagem; Narrativa sobre adoecimento e tratamento; Ensino na área da Saúde.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Educação Permanente em Saúde Mental: relato de experiência

MEDEIROS, Gabriel Teixeira de; NASCIMENTO, Fernando Aparecido Figueira do; PAVON, Renato Gomes  e  SILVEIRA, Fernando de Almeida. Educação Permanente em Saúde Mental: relato de experiência. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.475-484.  Epub 02-Fev-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0232.
Este artigo relata o desenvolvimento do curso-piloto de formação em Saúde Mental, Doutor, eu sou normal? Reuniu usuários, técnicos e gestores do Núcleo de Atenção Psicossocial de Santos I (NAPS I). O projeto objetivava, com as temáticas propostas, analisar sua aplicação teórico-metodológica e refletir sobre o cuidado em Saúde Mental, com os diferentes atores envolvidos. A análise da aplicação indicou importantes problemáticas do campo da saúde mental: o processo de medicalização, a produção da loucura, o apagamento das subjetividades e o controle dos sujeitos. Assim, proporcionou reflexões sobre o protagonismo dos participantes, os processos histórico-sociais relacionados às terapêuticas e saberes sobre o sofrimento psíquico, e, ao mesmo tempo, despertou importantes reflexões sobre a dimensão ético-política do cuidado.
Palavras-chave : Saúde mental; Foucault; Interdisciplinaridade.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Quando a alegria entra no centro de saúde: uma experiência de promoção da saúde em Buenos Aires, Argentina

BANG, Claudia; STOLKINER, Alicia  e  CORIN, Marcela. Quando a alegria entra no centro de saúde: uma experiência de promoção da saúde em Buenos Aires, Argentina. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.463-473. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0582.
Como parte da pesquisa de pós-doutorado, o trabalho descreve e analisa uma experiência de promoção e educação para a saúde integral, desenvolvida por um Centro de Saúde e Ação Comunitária em uma zona marginal urbana do sul da Cidade de Buenos Aires. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, que utiliza técnicas qualitativas para o trabalho de campo e análise do material. Articulado com as dimensões da APS integral, descreve-se e se analisa um dispositivo vincular, centralizado na interdisciplina e na articulação intersetorial como elementos-chave da organização dos cuidados com a saúde, com a inclusão da dimensão intercultural e a participação comunitária. Incorporam-se atividades de promoção de saúde integral com o foco na arte, na criatividade e no jogo, constituindo uma experiência resistencial ao modelo biomédico de atenção, com forte impacto subjetivo nos profissionais e na comunidade participante.
Palavras-chave : Promoção da Saúde; APS Integral; Interculturalidade; Saúde Mental; Criatividade.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Práticas Integradas em Saúde I: uma experiência inovadora de integração intercurricular e interdisciplinar

TOASSI, Ramona Fernanda Ceriotti  e  LEWGOY, Alzira Maria Baptista.Práticas Integradas em Saúde I: uma experiência inovadora de integração intercurricular e interdisciplinar. Interface (Botucatu)[online]. 2016, vol.20, n.57, pp.449-461.  Epub 22-Jan-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0123.
Este artigo analisa uma experiência curricular inovadora chamada ‘Práticas Integradas em Saúde I’, proposta pela Coordenadoria de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O foco do estudo são os processos de ensino-aprendizagem em um contexto interdisciplinar e multiprofissional no território de uma Unidade de Saúde da Família do Distrito Sanitário Glória-Cruzeiro-Cristal, Porto Alegre. A metodologia utilizada envolveu a análise de conteúdo do plano de ensino da disciplina e de narrativas individuais e coletivas (diários de campo, portfólios e relatórios) elaboradas por estudantes e tutores entre 2012 e 2014. Esta proposta tem possibilitado o convívio entre estudantes e professores de diferentes cursos de graduação, aproximando-os dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde e transformando currículos. Também promove a compreensão das redes de saúde e a prática interdisciplinar do cuidado em saúde.
Palavras-chave : Educação Superior; Currículo; Serviços de integração docente-assistencial; Sistema Único de Saúde; Relações interprofissionais.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Saberes docentes sobre processo ensino-aprendizagem e sua importância para a formação profissional em saúde

FREITAS, Daniel Antunes et al. Saberes docentes sobre processo ensino-aprendizagem e sua importância para a formação profissional em saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.437-448.  Epub 22-Jan-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.1177.
O objetivo deste trabalho foi identificar os saberes docentes sobre processo ensino-aprendizagem em saúde dos professores de uma universidade pública. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, na qual os dados foram obtidos por meio de entrevista com 11 professores, baseando-se no método da entrevista aberta ou em profundidade. Os resultados apontam carência na formação para o exercício da atividade docente em saúde, cujos saberes docentes específicos acarretam um processo de ensino-aprendizagem pautado no ensino tradicional. Ao mesmo tempo, indicam que, ao incorporarem novos saberes, elegem práticas inovadoras e facilitadoras em favorecimento do ensino-aprendizagem discente. Desse modo, destaca-se a necessidade de se ampliar a discussão acerca do tema, sobretudo no que se refere ao papel da gestão e à formação didático-pedagógica do corpo docente em saúde, essencial para se alcançar a formação preconizada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Palavras-chave : Ensino-aprendizagem; Educação Superior; Docentes; Saúde.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Docência em saúde: percepções de egressos de um curso de especialização em Enfermagem

FREITAS, Maria Aparecida de Oliveira; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm;BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva  e  ROSSIT, Rosana Aparecida Salvador. Docência em saúde: percepções de egressos de um curso de especialização em Enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.427-436.  Epub 16-Fev-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0391.
Trata-se da percepção de egressos acerca do trabalho docente na especialização em Enfermagem, e é parte de pesquisa, finalizada em 2013, com 29 egressos. Estudo de abordagem qualitativa com coleta de dados em duas etapas: aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas, e entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada pela técnica da análise de conteúdo na modalidade temática, com identificação das Unidades de Contexto e de Registro para construção de categorias analíticas. Os resultados revelam a importância da formação pedagógica do professor universitário para compreender a relevância de seu papel de mediador de aprendizagens. Ainda há muito a se investigar sobre a formação e a prática docente no Ensino Superior, explorando trajetórias percorridas na formação, identificando lacunas e propondo caminhos de formação docente que os preparem para atender às necessidades e interesses dos estudantes do século XXI.
Palavras-chave : Trabalho docente; Educação em Enfermagem; Educação Superior.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Colaboração interprofissional: estudo de caso entre gestores, docentes e profissionais de saúde da família

ROCHA, Francisca Alanny Araújo; BARRETO, Ivana Cristina de Holanda Cunha  e  MOREIRA, Ana Ester Maria Melo. Colaboração interprofissional: estudo de caso entre gestores, docentes e profissionais de saúde da família. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.415-426.  Epub 16-Fev-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0370.
Estudo de caso, de abordagem qualitativa, do tipo exploratório, com o objetivo de analisar a colaboração interprofissional entre gestores e docentes de três IES privadas que adotam a Estratégia Saúde da Família (ESF) como campo de estágio curricular para os seus discentes, gestores e profissionais das equipes da ESF, em Juazeiro do Norte-CE. O referencial teórico que orientou o desenho da pesquisa e a posterior análise do corpus de dados foi uma tipologia da colaboração interprofissional. A coleta de dados, realizada em 2011 e 2012, utilizou as seguintes técnicas: diário de campo, revisão de documentos e 25 entrevistas abertas com gestores e professores das IES, gestores e profissionais de saúde da Secretaria Municipal. A colaboração interprofissional analisada foi considerada incipiente, apontando a importância de se fomentarem saberes e práticas neste campo.
Palavras-chave : Relações interprofissionais; Educação Permanente em Saúde; Saúde da Família.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Já no scielo: Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?

SCHERER, Magda Duarte dos Anjos; OLIVEIRA, Camila Izabela de;CARVALHO, Wania Maria do Espírito Santo  e  COSTA, Marisa Pacini.Cursos de especialização em Saúde da Família: o que muda no trabalho com a formação?. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 01-Abr-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0020.
A persistência de práticas orientadas pelo modelo biomédico e a desconexão entre trabalho e formação são apontadas como desafios para a Atenção Primária à Saúde no Brasil, que vêm sendo enfrentados com cursos de especialização. A partir da percepção de egressos, este artigo analisa as mudanças ocorridas no trabalho, decorrentes da formação em saúde da família e comunidade. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado no Distrito Federal com médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas, por meio de: questionário eletrônico, entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Da análise temática de conteúdo, surgiram duas categorias: “abriu-se um universo de conhecimentos” e “um novo modo de fazer em um contexto adverso”. O contexto é limitador, mas a formação teve potência para mobilizar um conjunto de ingredientes necessários para gerar a competência profissional.
Palavras-chave : Trabalho em saúde; Atenção primária à saúde; Saúde da Família; Formação; Ergologia.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Formar professores universitários: tarefa (im)possível?.

VASCONCELLOS, Maura Maria Morita  e  SORDI, Mara Regina Lemes de.Formar professores universitários: tarefa (im)possível?. Interface (Botucatu) [online]. 2016, vol.20, n.57, pp.403-414.  Epub 16-Fev-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0450.
Este artigo deriva de pesquisa de pós-doutoramento a respeito de programas institucionalizados de formação docente. Pretende-se problematizar ações formativas para a docência no Ensino Superior realizadas em universidades públicas, com vistas a identificar riscos, tensões e desafios enfrentados pelos programas institucionalizados. Num estudo exploratório descritivo, foram consultados coordenadores de programas, por meio de entrevista presencial, e reconhecidos pesquisadores da área de formação pedagógica universitária, utilizando-se entrevista por e-mail. A análise apoia-se no método hermenêutico-dialético. Aparecem como desafios: a luta constante na resistência às políticas reguladoras que caminham na contramão de uma educação que vise a uma qualidade social; a sustentabilidade das políticas institucionais; a valorização de uma formação pedagógica universitária regida por princípios éticos e políticos aderentes à emancipação humana, e, como estratégia de luta contra-hegemônica, a construção de redes de articulação entre os programas existentes.
Palavras-chave : Ensino Superior; Docência universitária; Programas de formação docente.

Já no scielo: Trabalho de Campo Supervisionado II: uma experiência curricular de inserção na Atenção Primária à Saúde

ALMEIDA, Patty Fidelis de et al. Trabalho de Campo Supervisionado II: uma experiência curricular de inserção na Atenção Primária à Saúde. Interface (Botucatu) [online]. In press. .  Epub 18-Mar-2016. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0692.
O componente curricular Trabalho de Campo Supervisionado II (TCS II), a partir da diversificação de cenários de aprendizagem, propõe a inserção na Atenção Primária à Saúde (APS) desde os períodos iniciais do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Este trabalho apresenta a experiência de discentes e preceptor de TCS II, em uma Unidade Básica de Saúde, nos 3º e 4º períodos. Da experiência do campo, acompanhada por meio de relatos escritos e reflexões, emergiram categorias utilizadas para descrever e analisar as contribuições da inserção sistemática na APS como dispositivo de mudança na formação médica. Conclui-se que a APS como cenário de aprendizagem é um espaço capaz de oferecer novas perspectivas de formação em saúde, com base nas necessidades de saúde da população, devendo permanecer como um espaço de prática nos períodos subsequentes do curso, o que, efetivamente, ainda não acontece.
Palavras-chave : Atenção Primária à Saúde; Educação Médica; Currículo.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Onde está a voz do paciente na educação profissional em saúde?

Angela Towle

Em novembro de 2015, a segunda conferência internacional ‘Onde está a voz do paciente na Educação Profissional em Saúde?’ foi realizada em Vancouver, no Canadá. A conferência reuniu 250 participantes de 16 países, incluindo o Brasil, para compartilhar experiências relacionadas a envolver os pacientes como participantes ativos na educação de profissionais de saúde. Surpreendentemente para uma conferência acadêmica, aproximadamente 20% dos participantes se identificaram como pacientes ou membros da comunidade e 13% eram estudantes. A conferência ocorreu dez anos depois que a primeira conferência internacional sobre esse tópico foi realizada em Vancouver, reunindo os pioneiros no campo para ‘mapear o território’ do envolvimento de pacientes1. Em 2015, percebemos o progresso significativo que houve na última década.

Perspectiva histórica do envolvimento de pacientes

A proposta de se considerar o ‘paciente como professor’ possui uma longa história. No início do século XX, William Osler, um dos fundadores da educação médica, insistia que os alunos deveriam aprender vendo e ouvindo os pacientes. No modelo de educação de Osler, os alunos aprenderiam medicina na sala de aula e no laboratório durante os dois primeiros anos e, nos dois anos seguintes, o hospital tornar-se-ia a faculdade, o paciente seria o centro da aprendizagem, e os livros e as aulas as ferramentas. A ideia de Osler de que o aluno deve aprender com o paciente no cenário clínico permanece até os dias de hoje. Embora o modelo tradicional de ‘ensino aos pés do leito’ esteja sendo substituído pelo ensino em ambulatórios ou na atenção primária, o papel do paciente ainda é essencialmente passivo. O paciente é utilizado como um livro didático vivo ou como ‘material clínico’ para ilustrar aspectos importantes ou interessantes de alguma doença ou deficiência, ou ainda como um sujeito no qual os alunos podem praticar suas habilidades clínicas. Nessas abordagens tradicionais, os alunos aprendem ‘no’ e ‘sobre’ os pacientes. No entanto, mais recentemente, os pacientes começaram a desempenhar papéis muito mais ativos como educadores, possibilitando que os alunos aprendam ‘com’ e ‘ a partir’ deles.

Programas que envolvem os pacientes como professores de habilidades profissionais essenciais começaram a ser desenvolvidos por profissionais da área de educação no início da década de 1970, em resposta a problemas identificados no ensino de habilidades clínicas ministrado por clínicos. Um dos principais problemas era que os alunos quase nunca eram observados ou recebiam feedback sobre seu desempenho2. Pacientes que se tornaram instrutores treinados utilizavam seus próprios corpos para ensinar e avaliar habilidades relacionadas a exames físicos e possuíam mais tempo para a prática e o feedback, do que os clínicos excessivamente ocupados. Além disso, proporcionavam um ambiente de aprendizagem seguro no qual os alunos sentiam-se menos pressionados em relação ao seu ‘desempenho’ do que quando eram instruídos por um clínico. Um dos exemplos mais citados é o dos pacientes com artrite que ensinam o exame músculo-esquelético. Ademais, pacientes instrutores provaram ser uma maneira ética e realista de ensinar exames íntimos, como os exames pélvicos e de mama. Muitos desses programas foram incluídos nos currículos de formação de profissionais de saúde.

Programas que envolvem pacientes em outros papéis que não o de professores de habilidades clínicas foram implementados pela primeira vez no início da década de 1990, como parte de um movimento a favor do envolvimento ativo dos pacientes. Tal movimento foi criado pela convergência de tendências relacionadas a políticas, pesquisas e oferta de serviços de saúde que enfatizavam a participação ativa da comunidade e de pacientes em muitos aspectos de seu cuidado2, e também a partir da convocação realizada pela Organização Mundial de Saúde para que as faculdades de medicina fossem socialmente responsáveis e abordassem as prioritárias questões de saúde das comunidades que servem A ampliação das políticas de participação dos pacientes e do público na oferta de serviços buscando incluir a educação dos profissionais de saúde e dos assistentes sociais que prestam esses serviços tem sido notável no Reino Unido, onde as políticas governamentais para desenvolver um Serviço Nacional de Saúde ‘conduzido pelo paciente’ resultaram nas iniciativas relacionadas ao ‘paciente como educador’ mais abrangentes do mundo, além de serem as que mais recebem apoio das instituições. Independentemente da política nacional de saúde, quase todas as profissões nesta área adotam uma versão de cuidado centrado no paciente em seus modelos específicos de boas práticas orientadas para as preferências individuais, as circunstâncias de vida e as experiências de adoecimento das pessoas.

Os benefícios de aprender a partir dos pacientes

Atualmente, o envolvimento dos pacientes se estende ao longo de todo o continuum educacional (inclusive em cursos de pós-graduação e de desenvolvimento profissional contínuo) e para diferentes profissões da saúde, como medicina, enfermagem e outras profissões relacionadas. Além disso, influencia o treinamento de equipes interprofissionais e multiprofissionais.

Os profissionais da área da educação descobriram que a expertise dos pacientes pode enriquecer a educação dos alunos de várias maneiras, possibilitando experiências de aprendizagem que de outra forma não ocorreriam e fazendo os currículos superarem o modelo biomédico tradicional.

A vivência da enfermidade (doença crônica ou deficiência) é um conhecimento experiencial único que os educadores de profissionais de saúde não possuem. Os alunos contrastam ‘a aprendizagem seca a partir de livros’ com a aprendizagem ‘poderosa’, ‘memorável’, ‘inspiradora’ a partir dos pacientes. Aprender com os pacientes auxilia os alunos a contextualizar sua aprendizagem acadêmica e promove o foco no paciente3.

Um dos objetivos de algumas iniciativas relacionadas ao envolvimento dos pacientes é moldar as atitudes e os valores dos aprendizes. Por exemplo, os programas Mentores de Saúde, nos quais os alunos interagem com pessoas que pertencem a populações marginalizadas, são criados para superar o estigma e os estereótipos associados a certos grupos, como os idosos ou pessoas com doenças mentais ou deficiências2. Há evidências de que esses encontros realmente encorajam os alunos a demonstrar atitudes mais positivas em relação a grupos que recebem atendimento precário ou para os quais não há um número suficiente de profissionais de saúde.

Em resumo, aprender com os pacientes pode contribuir para o desenvolvimento do raciocínio clínico, das habilidades comunicativas, de atitudes profissionais, de compreensão empática e de uma abordagem individualizada ao paciente; além disso, motiva os alunos ao proporcionar relevância e contexto2. Ademais, há benefícios para os pacientes envolvidos na educação dos alunos, como a satisfação de poder retribuir à comunidade, influenciando a educação de futuros profissionais, além do aumento da autoestima e do empoderamento. No entanto, há poucos estudos de qualidade sobre desfechos e não há evidências do impacto a longo prazo na prática, nem de benefícios a quem recebe o cuidado.

O espectro do envolvimento

A natureza, duração e até mesmo o propósito do envolvimento ativo de pacientes na educação variam muito de programa para programa e de país para país. Pode-se dizer que as maneiras pelas quais os pacientes podem se envolver na educação de profissionais de saúde formam uma escala de envolvimento2. No nível 1, as histórias dos pacientes são utilizadas para criar materiais de aprendizagem que são usados por educadores profissionais e professores clínicos. Por exemplo, as experiências dos pacientes podem ser a base para a aprendizagem baseada em casos, pacientes virtuais ou cenários para avaliações. Uma prática comum nos dias de hoje é o envolvimento de pacientes simulados e padronizados no ensino e na avaliação da comunicação, na coleta do histórico ou no ensino das habilidades relacionadas à realização de exames físicos (nível 2). Cada vez mais, os pacientes têm sido convidados a entrar na sala de aula para compartilhar sua experiência, que é pessoal e única, relacionada a doenças, deficiências e ao sistema de saúde, ou os alunos realizam visitas à família e à comunidade dos pacientes (nível 3). No nível 4, os pacientes desempenham ativamente um papel de ensino, ou por conta própria ou como co-professores, juntamente com profissionais. Podem receber treinamento para desempenhar esse papel e podem se tornar proficientes em fornecer feedback aos aprendizes; além disso, podem avaliar a competência dos alunos em áreas como foco no paciente ou comunicação. No nível 5, os pacientes são parceiros, não apenas no ensino, mas também no desenvolvimento do currículo. São membros de comitês, mas de maneira real, não simbólica, e são ouvidos e respeitados como educadores e especialistas. Finalmente, no nível 6, os pacientes se envolvem, em nível institucional, na tomada de decisões educacionais, como por exemplo, sobre currículo, seleção dos alunos, recrutamento de professores ou avaliação do programa. Entretanto, exemplos de envolvimento nos níveis 5 e 6 são raros. As barreiras ao envolvimento do paciente na educação dos profissionais incluem falta de apoio institucional e financiamento, desafios ao conhecimento e ao poder profissional e questões de representatividade e envolvimento de pacientes apenas de maneira simbólica.

Direções futuras

Na conferência ‘Onde está a voz do paciente na Educação Profissional em Saúde?’ reconhecemos que houve um grande progresso na última década. Em muitos países e profissões, há iniciativas educacionais inovadoras e de qualidade envolvendo os pacientes como educadores. Os próprios pacientes acreditam cada vez mais que têm contribuições importantes a dar para a educação. Contudo, também descobrimos que muitas dessas atividades são conduzidas por um pequeno grupo de entusiastas trabalhando isoladamente. Frequentemente, as atividades são fragmentadas ao invés de fazerem parte das estruturas educacionais da instituição; muitas vezes, têm baixa prioridade ou status.

Para que o progresso continue, os participantes da conferência elaboraram uma declaração para estabelecer as metas para os próximos cinco anos4.

A declaração resume o estado atual e apresenta nove prioridades de ação para os próximos cinco anos, necessárias para incluir o envolvimento de pacientes na educação de profissionais de saúde e assistentes sociais. Essas prioridades estão nas áreas de políticas, reconhecimento e apoio, inovação, pesquisa e avaliação e disseminação e intercâmbio de conhecimentos. Dentre elas, as ações que têm maior probabilidade de causar mudanças substanciais são aquelas relacionadas a políticas. Mudanças nesse nível requerem liderança dos tomadores de decisão no sistema de saúde e nos órgãos profissionais e também das pessoas diretamente responsáveis pela educação desses profissionais. Convocamos todos os líderes, educadores e clínicos para que formulem e estabeleçam expectativas de colaboração e parcerias com pacientes no início e ao longo de todo ocontinuum da educação para melhorar a qualidade do cuidado centrado no paciente e os desfechos em saúde.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832016000200285&lng=en&nrm=iso&tlng=pt