terça-feira, 31 de março de 2015

"Alimentos ultraprocessados são ruins para as pessoas e para o ambiente"

Para quem deseja uma boa alimentação, não há saída que não envolva a preparação culinária, defende o professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) Carlos Augusto Monteiro, coordenador técnico do novo Guia alimentar para a população brasileira.

“Você não precisa cozinhar a própria comida, alguém pode prepará-la para você, mas ela não pode basicamente ser feita pela indústria de alimentos”, argumenta Monteiro. ler mais no link: http://agencia.fapesp.br/alimentos_ultraprocessados_sao_ruins_para_as_pessoas_e_para_o_ambiente/20820/

segunda-feira, 30 de março de 2015

Plataforma web para a divulgação de pesquisas relacionadas ao Programa Mais Médicos

A Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) propõe-se a construir uma plataforma web para a divulgação de pesquisas relacionadas ao Programa Mais Médicos para o Brasil. Esta iniciativa responde à necessidade de se dispor de um espaço comum para o intercâmbio de informações e conhecimentos relativos às principais pesquisas que estão sendo realizadas sobre o Programa Mais Médicos. A criação de um acervo de projetos e pesquisas no site da Rede de Pesquisas em APS busca possibilitar à comunidade acadêmica e a todos os atores interessados conhecer a implementação e o impacto desta iniciativa e divulgar os conhecimentos e evidências gerados pelas pesquisas em curso. Os temas objeto das pesquisas podem referir-se a varias áreas, desde a análise dos processos de implementação e gestão do programa até os seus impactos na saúde da população e na organização do sistema de serviços de saúde com destaque para:

- mudanças nas condições de saúde da população beneficiária atribuíveis à provisão de médicos pelo PMM;

- satisfação da população usuária com os serviços proporcionados pelos médicos do programa;

- fortalecimento de sistemas municipais e estaduais de saúde baseados na APS.

O acervo da plataforma incluirá pesquisas de diversos tipos e metodologias, inclusive teses de mestrado e doutorado, abrangendo temas específicos ou gerais e âmbitos locais, regionais ou nacional.

No caso de você ter participado ou coordenado ou estar participando ou coordenando uma ou mais pesquisas sobre o Programa Mais Médicos, por gentileza, preencha este breve formulário online que está disponível no site da Rede APS

http: http://www.rededepesquisaaps.org.br/pesquisa-sobre-o-mais-medicos/

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sexta-feira, 27 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): elementos para avaliação de projetos sociais em Juazeiro, Bahia, Brasil

RIBEIRO, Marcelo Silva de Souza e RIBEIRO, Carla Valois. Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE): elementos para avaliação de projetos sociais em Juazeiro, Bahia, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00. Epub 27-Mar-2015. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0474.

O SPE, à época, apresentado como trabalho de conclusão de curso (TCC) de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, pela autora, então discente do programa, representou uma iniciativa de saúde e educação, promovendo uma atividade de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes no Município de Juazeiro/BA, Brasil. O objetivo deste trabalho foi analisar o SPE em sua concepção, metodologia e resultados, considerando a intersetorialidade, a interface saúde e educação e a efetividade social. Concluiu-se que foi oportuna a garantia da sustentabilidade do projeto e o fomento à participação da comunidade escolar. Os desdobramentos do SPE são visualizados nas macropolíticas de atenção à saúde e educação que hoje direcionam as principais pactuações intersetoriais deste cenário, demandando a compreensão de sua edificação para seu fortalecimento.

Palavras-chave : Saúde; Educação; Intersetorialidade; Efetividade social.

Já no Scielo (Ahead of print): O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial

OVIEDO, Rafael Antônio Malagón  e  CZERESNIA, Dina. O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00.  Epub 27-Mar-2015. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0436.
Um dos exercícios teóricos da Saúde Pública diz respeito à necessária e contínua tarefa de se discutirem os conceitos nos quais se ancoram suas práticas. Uma análise crítica sobre os usos do conceito de vulnerabilidade em saúde, com base em uma revisão sistemática, serve de suporte para uma discussão sobre seu conteúdo, alcances e limites, no sentido de fortalecer a potencialidade teórica e prática do conceito e o diálogo entre as distintas áreas de conhecimento implicadas. O conceito de vulnerabilidade apresenta alta capacidade heurística e aplicação diferenciada. Neste artigo, ele é caracterizado com base em complexos processos de fragilização biossocial que exprimem, de maneira inextrincável, valores biológicos, existenciais e sociais. Esta perspectiva considera vulnerabilidade como dimensão ontológica constitutiva e constituinte da vida humana, que reclama distintos e complexos sistemas de segurança.
Palavras-chave : Vulnerabilidade em saúde; Aspectos teóricos da vulnerabilidade; Estudos sobre vulnerabilidade.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Já no Scielo: Apoio institucional como diretriz de gestão da 7ª Diretoria Regional de Saúde, Bahia, Brasil

PINHEIRO, Mariza Eduane Costa  e  JESUS, Ligia Maria Martins de. Apoio institucional como diretriz de gestão da 7ª Diretoria Regional de Saúde, Bahia, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1135-1143.  Epub 24-Jun-2014. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0181.
Este relato apresenta a experiência de apoio institucional da 7ª Diretoria Regional de Saúde, órgão da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, sediada em Itabuna-BA, Brasil, baseada nas diretrizes da Política Nacional de Humanização e na concepção de Paidéia, entre 2009 e 2012. O relato utilizou a construção da ação, mediante resgate da memória histórica e dos dados registrados. Descreve a transição do processo de trabalho utilizado no acompanhamento dos municípios do sul da Bahia, anteriormente com o cunho fiscalizador e restrito à Atenção Básica, para adoção do apoio institucional como uma proposta de conduta articulada e integrada com as demais áreas técnicas. A implementação do método de trabalho utiliza a estratégia de humanização, visando ampliar a participação dos trabalhadores na gestão, buscando uma atuação mais eficaz e qualificada.
Palavras-chave : Apoio Institucional; Humanização; Gestão; Gestão participativa; Cogestão.

Já no Scielo: Apoio regional no estado do Rio de Janeiro, Brasil: um relato de experiência

PINHEIRO, Roseni; PERES, Ana Maria Auler Matheus; VELLOSO, Gabriel e CALDAS, Marcela de Souza. Apoio regional no estado do Rio de Janeiro, Brasil: um relato de experiência. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1125-1133. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0375.

No contexto do processo de regionalização do Sistema Único de Saúde (SUS) surgiram iniciativas para promover as regiões de saúde e seus municípios circunscritos por meio do apoio, que busca reformular os tradicionais mecanismos de gestão. Propõe-se o conceito de apoio regional, que se iniciou, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com o objeto deste trabalho: o Projeto Apoiadores Regionais, criado pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cosems-RJ) em parceria com o Laboratório de Pesquisas sobre Práticas de Integralidade em Saúde, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Lappis-Uerj). Na análise do projeto, utilizou-se a sistematização da experiência, gerando uma interpretação crítica. Entende-se que houve importante ampliação do papel do Cosems-RJ nos espaços de governança regional, destacando-se os novos instrumentos de gestão criados. Conclui-se com a visão de longo prazo acerca do projeto e suas possíveis consequências para o SUS.

Palavras-chave : Apoio institucional; Gestão em Saúde; Política de Saúde; Regionalização; Sistema Único de Saúde.

quarta-feira, 25 de março de 2015

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO FARÁ LANÇAMENTO DE SUPLEMENTO SOBRE APOIO INSTITUCIONAL PUBLICADO NA REVISTA INTERFACE

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No próximo dia 25 de março, a Política Nacional de Humanização (PNH), realizará o lançamento do suplemento com o tema ‘Apoio Institucional na Política Nacional de Humanização’, publicado na Revista Interface, ás 16:30 horas, em Brasília-DF.
Na oportunidade estarão reunidos todos os apoiadores, que compõem o coletivo nacional da PNH, inclusive os escritores do suplemento.

A Interface, prestigiada revista acadêmica publicada pela Unesp, traz 29 artigos e uma entrevista sobre os 10 anos daPNH e o processo de democratização no SUS

Apoio institucional é a estratégia utilizada pela Política Nacional de Humanização - PNH - para implantar seus princípios e diretrizes, tais como o acolhimento, a clínica ampliada, a cogestão, dentre outros. É um processo de trabalho complexo e exigente, que envolve todos os atores da cena social da saúde, de funcionários a médicos e gestores. "O apoio institucional é um modo de fazer na saúde, que inclui a desestabilização nos ambientes laborais como parte importante dos processos de trabalho. É por meio da problematização do que está instituído que é possível provocar a criação de novas práticas em saúde, o que é condição para a continuidade do movimento susista", dizem os autores na introdução do suplemento da revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação, dedicada ao tema.
Interface é uma revista interdisciplinar, gratuita, trimestral e publicada em quatro idiomas (português, inglês, alemão e espanhol), editada pela Universidade Estadual Paulista – Unesp (Laboratório de Educação e Comunicação em Saúde, Departamento de Saúde Pública, Faculdade de Medicina de Botucatu e Instituto de Biociências de Botucatu). Em 29 artigos e uma entrevista, professores, alunos, trabalhadores, gestores e usuários implicados com o SUS e com a democratização da produção e difusão do conhecimento refletem sobre o modo de fazer a saúde no Brasil. Fotos de Radilson Carlos Gomes complementam textos e informações.
"Esse suplemento, com o tema 'Apoio institucional na Política Nacional de Humanização' foi fruto de uma parceria muito profícua entre a revista e o Ministério da Saúde, em especial com a Política Nacional de Humanização. É o segundo suplemento publicado em parceria com a PNH. O primeiro foi em 2009, com o tema 'Humanização do SUS como uma Política do Comum'", conta o professor Gustavo Nunes, um dos seis editores da publicação, que consumiu um ano de trabalho e mais de 70 revisores com produção reconhecida no tema.
Para Nunes, o suplemento concentra o que há de mais atual e relevante na produção brasileira sobre o Apoio Institucional e a democratização institucional no campo da saúde, no SUS e sua relação com os 11 anos da PNH. "Um conjunto de produções amplo, que representa várias matrizes teóricas relacionadas com o tema. Um verdadeiro marco para incluir mais profundamente no campo acadêmico e político o Apoio Institucional como estratégia e método para produção de maiores graus de democracia".

Disponível apenas online, Interface é uma revista acadêmica que, segundo o editor, representa "uma das mais importantes publicações científicas indexadas às principais bases de dados mundiais, referência em várias áreas do conhecimento, tais como comunicação, saúde, educação. Na área de saúde coletiva é um dos mais conceituados periódicos acadêmicos do Brasil".
Prova disso, é a entrevista feita com Gastão Wagner, professor titular do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, criador do método Paideia - postura metodológica de reformulação dos mecanismos tradicionais de gestão – assinada por Liane Righi. Além dos editores associados, Antonio Cyrino e Vera Garcia, participaram como editores convidados Eduardo Passos, Elizabeth Barros, Ricardo Teixeira, Tadeu de Paula e Carlos Rivorêdo.
O evento contará com transmissão online aqui na Rede HumanizaSUS. Participe!
Acesse a revista clicando aqui

terça-feira, 24 de março de 2015

Já no Scielo: Depoimentos de profissionais de saúde sobre sua vivência em situação de tragédia: sob o olhar da Política Nacional de Humanização (PNH)

FALK, Maria Lucia Rodrigues et al. Depoimentos de profissionais de saúde sobre sua vivência em situação de tragédia: sob o olhar da Política Nacional de Humanização (PNH). Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1119-1124. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0394.

O estudo apresenta práticas humanizadoras instituídas em um hospital público no atendimento às vítimas da tragédia de Santa Maria, RS, Brasil. O relato de experiência foi construído por intermédio de depoimentos dos trabalhadores envolvidos no acolhimento dos familiares de vítimas da tragédia. A articulação e parcerias entre os diferentes serviços da instituição; o acionamento de Protocolos de Catástrofes; a criação de espaço de escuta, reordenação de fluxos e processos assistenciais foram práticas adotadas para exercer trocas solidárias empenhadas na produção de saúde. Apontamos, por meio das diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH), os mecanismos utilizados e como se produziu, nesse hospital, o acolhimento às vitimas da catástrofe. A experiência de contágio da PNH desenvolvida na instituição, na lógica do apoio institucional, possibilitou intervenções e novos modos de trabalho adaptados ao contexto e alinhados à proposta da humanização na atenção/gestão em saúde.

Palavras-chave : Humanização da assistência; Acolhimento; Apoio institucional; Autonomia profissional.

Já no Scielo: O apoio institucional como dispositivo para a implantação do acolhimento nos serviços de saúde

BARROS, Maria Elizabeth Barros de; ROZA, Mônica Maria Raphael da;GUEDES, Carla Ribeiro e OLIVEIRA, Gustavo Nunes de. O apoio institucional como dispositivo para a implantação do acolhimento nos serviços de saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1107-1117. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0238.

Este artigo apresenta o apoio institucional como dispositivo para a implantação do acolhimento nos serviços de saúde. A função apoiador, como apoio a processos de mudança nas organizações, articula conceitos e tecnologias advindos da análise institucional e da gestão. O apoio institucional vem sendo utilizado como dispositivo metodológico pela Política Nacional de Humanização para a construção e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos resultados foram descritas e analisadas as etapas do processo de apoio a um serviço de saúde. O apoio institucional colocou em análise os modos de gestão daquele coletivo, propiciou trabalhos em espaços cogestivos e produziu mudanças na organização da porta de entrada no direcionamento de um maior acesso e resolutividade aos seus usuários. Considera-se que o apoio se apresenta como um dispositivo estratégico para criação de novas estratégias no SUS por possibilitar a ampliação da democracia institucional.

Palavras-chave : Apoio institucional; Acolhimento; Política Nacional de Humanização; Policlínica; Sistema Único de Saúde (SUS).

Já no Scielo: Experimentações no apoio a partir das apostas da Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS

MARTINS, Catia Paranhos e LUZIO, Cristina Amélia. Experimentações no apoio a partir das apostas da Política Nacional de Humanização - HumanizaSUS. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1099-1106. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0280.

Este texto busca narrar e refletir sobre algumas experimentações de apoio institucional, tal como propõe a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão – HumanizaSUS do Ministério da Saúde, Brasil. O apoio é tomado como método para estranhar relações, saberes, práticas e modos já naturalizados de olhar para o cotidiano do Sistema Único de Saúde. Para tanto, apresenta-se uma contextualização breve sobre a Política Nacional de Humanização e depois algumas situações de apoio são problematizadas para indicar os desafios enfrentados no processo de produção de mudanças na atenção e gestão no Sistema Único de Saúde.

Palavras-chave : Humanização; Apoio Institucional; Política Nacional de Humanização; Sistema Único de Saúde.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Já no Scielo: Apoio institucional – reordenamento dos processos de trabalho: sementes lançadas para uma gestão indutora de reflexões

MAERSCHNER, Rosane de Lucca et al. Apoio institucional – reordenamento dos processos de trabalho: sementes lançadas para uma gestão indutora de reflexões. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1089-1098. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0365.

O presente trabalho objetivou refletir sobre a experiência do apoio institucional no Distrito de Saúde da Secretaria Executiva Regional VI de Fortaleza-CE, Brasil, a partir da instituição de nova forma de gestão para transformar a atuação fragmentada das equipes de assessoria e da Estratégia de Saúde da Família. O processo de implantação do apoio institucional ocorreu por meio da qualificação da equipe apoiadora, do planejamento, da leitura da realidade, da reorganização do processo de trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família e do monitoramento e avaliação. A ampliação do acesso aos serviços, instituição de colegiados gestores e melhoria do trabalho em equipe foram alguns resultados alcançados. Reconhecemos os inúmeros desafios a enfrentar, como a participação do controle social. Ademais, o apoio institucional favorece a transformação consciente do contexto da atuação em saúde.

Palavras-chave : Apoio institucional; Humanização em Saúde; Gestão em Saúde.

Já no Scielo: O apoio institucional como método de análise-intervenção na Atenção Básica no Distrito Federal, Brasil

SHIMIZU, Helena Eri e MARTINS, Teresa. O apoio institucional como método de análise-intervenção na Atenção Básica no Distrito Federal, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1077-1087. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0523.

O artigo aborda experiências do processo do apoio institucional em três unidades de Atenção Básica (AB) do Distrito Federal (DF), Brasil. Foram realizados diversos encontros com a equipe da gestão, com os profissionais e trabalhadores da Estratégia Saúde da Família para exercitarem a autoanálise dos seus processos de trabalho, na perspectiva de caminhar nas conexões potencializadoras das mudanças criativas. Alguns dispositivos foram implantados, que facilitam a cogestão nas unidades e que promovem a democratização das práticas de gestão e da atenção. Conclui-se que o apoio institucional se constitui estratégia potente para estimular a manter os trabalhadores implicados com a transformação dos modos de gerir e do cuidar dos usuários, bem como com a sua satisfação no trabalho.

Palavras-chave : Atenção primária à saúde; Apoio institucional; Humanização da assistência; Formulação de políticas.

Já no Scielo: Apoio institucional e cogestão: a experiência da Política Nacional de Humanização no Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal (DF), Brasil

MORI, Maria Elizabeth e DE OLIVEIRA, Olga Vania Matoso. Apoio institucional e cogestão: a experiência da Política Nacional de Humanização no Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal (DF), Brasil. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1063-1075. Epub 16-Maio-2014. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0316.

O apoio institucional no Distrito Federal (DF), Brasil, realizado por consultores da Política Nacional de Humanização (PNH), do Ministério da Saúde (MS), de 2008 a 2013, iniciou-se no Hospital de Base (HBDF), terciário, estendendo-se à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS). A intervenção objetivou mudanças nos modelos de atenção e gestão e, consequentemente, fortalecimento da Rede SUS no DF. No HBDF foram implementadas diretrizes (Cogestão, Acolhimento, Ambiência) e dispositivos (visita aberta e direito ao acompanhante, Conselho Gestor, Colegiado Gestor, Acolhimento e Classificação de Risco, Programa de Formação em Saúde e Trabalho/PFST). Na SAS implementou-se o apoio ao enfrentamento de superlotação nas portas de Urgência e Emergência dos hospitais da rede e à constituição de Colegiado Gestor em redes de atenção prioritárias. Ressalta-se a importância da adesão dos dirigentes para a implementação da PNH e a realização dos resultados desejados.

Palavras-chave : Sistema Único de Saúde; Política Nacional de Humanização; Apoio Institucional; Cogestão.

terça-feira, 17 de março de 2015

Já no Scielo: Clínica-escola: apoio institucional inovador às práticas de gestão e atenção na saúde como parte da integração ensino-serviço

SALDANHA, Olinda Maria de Fátima Lechmann et al. Clínica-escola: apoio institucional inovador às práticas de gestão e atenção na saúde como parte da integração ensino-serviço. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1053-1062. Epub 16-Maio-2014. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0446.

O texto apresenta a implementação de um serviço-escola que tem como proposta a formação de profissionais da saúde em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais. A Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde (CURES) envolve cursos da área da saúde de um Centro Universitário situado na região do Vale do Taquari/RS, Brasil, articulando as redes de cuidado de quatro municípios. Neste trabalho relata-se o apoio institucional nas ações das equipes da rede de cuidados. A inserção no contexto locorregional tem se mostrado um potencial formativo para estudantes e docentes, ressaltando o compromisso e a corresponsabilização no cuidado. A “narrativa de formação” foi o recurso metodológico utilizado, problematizando as ações da CURES no apoio institucional às equipes. A indissociabilidade entre técnica e política / teoria e prática tem permeado as atividades e reflexões, resultando em modificações no processo ensino-aprendizagem em saúde.

Palavras-chave : Clínica-escola; Atenção integral à saúde; Integração ensino-serviço; Formação profissional em saúde; Apoio institucional.

Já no Scielo: A experiência de um processo de formação articulando humanização e apoio institucional no trabalho em saúde

ROZA, Monica Maria Raphael da; BARROS, Maria Elizabeth Barros de;GUEDES, Carla Ribeiro e SANTOS FILHO, Serafim Barbosa. A experiência de um processo de formação articulando humanização e apoio institucional no trabalho em saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1041-1052. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0199.

O texto apresenta uma experiência de formação na Humanização com referenciais do apoio institucional. Na formação foram propostas diretrizes político-metodológicas: (i) tomar a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) como o espaço concreto das relações de trabalho e produção de subjetividades, induzindo-se a pensá-la em sua ‘capacidade autônoma’ (ii) compreendendo o apoio institucional como estratégia de se entremear nos movimentos de tal rede, potencializando a sua condição de autonomia e (iii) concebendo o processo formativo como estratégia de colocar em análise os modos de trabalho nessa rede, induzindo ou fortalecendo o potencial dos trabalhadores para agirem como apoiadores institucionais. Este é o produto-efeito que aqui indicamos para agregar em si os objetivos ampliados dessa atividade formativa. O curso exerceu função de grupalidade, aqueceu redes, mas não é um processo finalizado, pois que acompanha a vida na variação que lhe é própria.

Palavras-chave : Experiência de formação; Humanização; Apoio institucional; Trabalho em saúde.

Já no Scielo: Apoio institucional e a experiência da Política Nacional de Humanização (PNH) na Freguesia do Ó, Brasilândia, São Paulo, Brasil

PAVAN, Cleusa e TRAJANO, Ana Rita Castro. Apoio institucional e a experiência da Política Nacional de Humanização (PNH) na Freguesia do Ó, Brasilândia, São Paulo, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1027-1040. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0229.

No momento em que se experimenta o exercício da função apoio institucional em inúmeros serviços de Saúde Pública no Brasil, faz-se necessário analisar e compartilhar experiências para que se possam avaliar e potencializar os efeitos que tal ação imprime às práticas de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Partindo-se de uma contextualização a respeito das origens e devires do conceito-ferramenta apoio institucional, afirma-se a dimensão clínico-político-institucional da função apoio e explicitam-se a metodologia e os efeitos da experiência de apoio institucional a equipes de trabalhadores e gestores da região de saúde da Freguesia do Ó-Brasilândia, São Paulo (2010-2012).

Palavras-chave : Apoio institucional; Humanização; Sistema Único de Saúde; Função apoio.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Já no Scielo: Apoio institucional e análise do trabalho em saúde: dimensões avaliativas e experiências no Sistema Único de Saúde (SUS)

SANTOS FILHO, Serafim Barbosa. Apoio institucional e análise do trabalho em saúde: dimensões avaliativas e experiências no Sistema Único de Saúde (SUS). Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 1013-1025. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0159.

Este artigo apresenta o apoio institucional como estratégia de análise coletiva do trabalho em saúde. Esta estratégia é apresentada em uma perspectiva metodológica que articula os referenciais da humanização e os conceitos de trabalho como atividade e como relação de serviço. Nessa direção, apresentam-se eixos e dimensões de análise do processo de trabalho em saúde, partindo da aproximação com os serviços do SUS, tendo como focos indissociados a prática do apoio institucional e a análise do trabalho no campo da gestão.

Palavras-chave : Apoio institucional; Trabalho em saúde; Humanização da assistência; Processo de trabalho; Gestão.

Já no Scielo: Apoio institucional como fio condutor do Plano de Qualificação das Maternidades: oferta da Política Nacional de Humanização em defesa da vida de mulheres e crianças brasileiras

VASCONCELOS, Michele de Freitas Faria de; MARTINS, Cátia Paranhos e MACHADO, Dagoberto de Oliveira. Apoio institucional como fio condutor do Plano de Qualificação das Maternidades: oferta da Política Nacional de Humanização em defesa da vida de mulheres e crianças brasileiras . Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 997-1011. Epub 24-Mar-2014. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0335.

A Política Nacional de Humanização (PNH) tem experimentado apoio institucional como estratégia metodológica para interferir em modos de gerir e de cuidar no Sistema Único de Saúde (SUS), qualificando-os. Neste artigo pretendemos analisar a relação entre função apoio institucional e humanização, valendo-nos da experiência realizada no Plano de Qualificação de Maternidades (PQM), para o qual a contribuição da PNH centrou-se justamente no objetivo de desenhar a função apoio institucional. Tendo por base o entendimento de que, para mudar o modelo de atenção e de gestão ao parto e nascimento, é preciso interferir em práticas de saúde ‘desumanizadoras’, no PQM o apoio institucional se constituiu como fio condutor, cujo escopo foi o de, por meio da criação de espaços coletivos de análise e interferência nas práticas, tecer uma rede coletiva de produção de saúde materna e infantil.

Palavras-chave : Apoio institucional; Cogestão/gestão participativa; Parto humanizado; Redes perinatais.

Já no Scielo: A aplicação da metodologia Paideia no apoio institucional, no apoio matricial e na clínica ampliada

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; FIGUEIREDO, Mariana Dorsa; PEREIRA JUNIOR, Nilton e CASTRO, Cristiane Pereira de. A aplicação da metodologia Paideia no apoio institucional, no apoio matricial e na clínica ampliada. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 983-995. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0324.

Mediante revisão narrativa, realizou-se atualização da concepção teórico-metodológica Paideia construída por Campos, bem como foram apontadas instituições públicas que adotaram essa estratégia nas duas últimas décadas. Analisou-se sua aplicação e desdobramentos metodológicos no espaço da gestão (apoio institucional), nas relações interprofissionais (apoio matricial) e na prática da clínica.

Palavras-chave : Metodologia Paideia; Apoio institucional; Apoio matricial; Clínica ampliada.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Atuação do psicólogo em situações de desastre: reflexões a partir da práxis

WEINTRAUB, Ana Cecília Andrade de Moraes; NOAL, Débora da Silva;VICENTE, Letícia Nolasco e KNOBLOCH, Felícia. Atuação do psicólogo em situações de desastre: reflexões a partir da práxis. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00. Epub 27-Fev-2015. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0564.

A partir de uma série de experiências de trabalho em situações de desastre, notadamente na região serrana do Rio de Janeiro, Brasil, no início de 2011, este artigo pretende contribuir com a reflexão a respeito da atuação do psicólogo em um contexto de desastres. Inicia-se por uma breve retomada histórico-institucional da questão no Brasil, para, então, apresentar algumas reflexões conceituais e práticas da saúde mental a esse respeito; e, por fim, discutir princípios e diretrizes de intervenção em situações de desastre, tendo como pano de fundo o cenário fluminense de janeiro de 2011. Pretende-se, com isso, argumentar que a intervenção do psicólogo num contexto de desastres deve ser articulada com outras instâncias, contextualizada e descolada da noção de traumatismo como principal operador da clínica.

Palavras-chave : Desastres; Emergências; Saúde Mental; Ação humanitária; Cuidado em Saúde.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Educação, cinema e infância: um olhar sobre práticas de cinema em hospital universitário

OMELCZUK, Fernanda; FRESQUET, Adriana and SANTI, Angela Medieros.Educação, cinema e infância: um olhar sobre práticas de cinema em hospital universitário. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00. Epub Feb 27, 2015. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0155.

O artigo apresenta o projeto “Cinema no Hospital?” que investiga o potencial pedagógico de ver e fazer cinema em enfermarias pediátricas em hospitais universitários. O cinema permite um exercício de alteridade – é um estrangeiro que entra no hospital desestabilizando rotinas e estruturas. O filme é pensado não no sentido de um instrumento ou suporte pedagógico para transmitir um saber, mas como a marca de um gesto de criação – uma arte. Espera-se encontrar, com o cinema no hospital, outras naturezas de aprendizagem, conexões e sentidos, que possam contribuir para o fazer da educação com jeitos renovados de pensar a relação com a aprendizagem, a arte e a saúde. As primeiras experiências mostram que a maioria dos pacientes desconhece a experiência do “ritual” da sala escura e que os mesmos se apresentam abertos e entusiasmados a outras possibilidades fílmicas e estéticas.

Palavras-chave : Cinema e educação; Arte; Saúde e educação; Educação no hospital.

A re-emergência da epidemia de aids no Brasil

A re-emergência da epidemia de aids no Brasil

Os desafios e perspectivas para o enfrentamento da epidemia HIV/aids no Brasil é tratado no Editorial da Interface (v.19 n.52 jan./fev. 2015) pelos pesquisadores Alexandre Grangeiro e Maria Inês Battistella Nemes (FMUSP) e Elen Rose Castanheira (FM Unesp).

No último dezembro, quando foi celebrado o dia mundial de luta contra a aids, a divulgação das tendências da epidemia no mundo1 e no Brasil2 pelas Nações Unidas e pelo Ministério da Saúde evidenciaram contradições e suscitaram interrogações. Na contramão do cenário mundial, os dados brasileiros apontaram que a aids está longe de ser controlada e que atingiu seus piores indicadores nesses mais de trinta anos da doença.


Leia mais em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832015000100005&script=sci_arttext

quarta-feira, 11 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Da invisibilidade à epidemia: a construção narrativa do autismo na mídia impressa brasileira

RIOS, Clarice; ORTEGA, Francisco; ZORZANELLI, Rafaela  e  NASCIMENTO, Leonardo Fernandes. Da invisibilidade à epidemia: a construção narrativa do autismo na mídia impressa brasileira. Interface (Botucatu)[online]. ahead of print, pp. 00-00.  Epub 27-Fev-2015. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0146.
Embora o autismo não seja uma doença contagiosa, fala-se de uma “epidemia de autismo”, em alusão ao aumento vertiginoso do número de casos num período curto de tempo. O artigo traça um panorama das concepções socialmente partilhadas sobre o autismo no Brasil, a partir das narrativas que vêm conferindo visibilidade ao tema na mídia impressa brasileira no período de 2000 a 2012. Entendemos tais narrativas não como representações de uma realidade a priori, mas em sua função estruturante da experiência humana. Por um lado, essas narrativas dão forma e conteúdo às questões e às controvérsias ligadas ao autismo no Brasil, e, por outro, contribuem ativamente para esses debates, pois produzem determinados efeitos de sentido nos leitores.
Palavras-chave : Autismo; Narrativa; Mídia.

Folha comenta editorial da Interface

HIV e Aids voltam a preocupar

Um conceituado infectologista pediátrico, examinando um antigo paciente, hoje com 19 anos, faz o diagnóstico de HIV positivo, confirmado por exames laboratoriais.

Autorizado pelo doente, solicita a presença da mãe e faz a comunicação. Ainda angustiada pela urgência do chamado, ela respira aliviada e diz: "Ainda bem, doutor. Pensei que fosse leucemia".

A surpreendente reação materna poderia estar relacionada ao inadequado conhecimento sobre o HIV e o controle da epidemia de Aids.

Infelizmente, aumentam os casos de HIV e Aids no Brasil.

Os professores Alexandre Grangeiro e Maria Inês Battistella Nemes, da FMUSP, e Elen Rose Castanheira, da Unesp, em artigo na revista "Interface", da Unesp/Botucatu, alertam que a epidemia de Aids mostra indícios de reemergência.

Temos os piores indicadores e a doença está longe de ser controlada, afirmam os autores.

Desde 2011, o número de casos entre homossexuais voltou a crescer. E a reemergência de Aids no país é evidenciada pela tendência da mortalidade pela doença.

Somente em 2013 foram 12.700 mortes por Aids (média de mais de mil por mês), número similar ao de 15 anos atrás, quando a política de acesso aos antirretrovirais foi implantada.

O autores explicam que a rede de cuidados aos infectados tem sido penalizada pelo subfinanciamento do SUS e o enfraquecimento da resposta à Aids no país.

Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. NaFolha desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados.

terça-feira, 10 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Leonardo Fernandes. Da invisibilidade à epidemia: a construção narrativa do autismo na mídia impressa brasileira

RIOS, Clarice; ORTEGA, Francisco; ZORZANELLI, Rafaela  e  NASCIMENTO, Leonardo Fernandes. Da invisibilidade à epidemia: a construção narrativa do autismo na mídia impressa brasileira. Interface (Botucatu)[online]. ahead of print, pp. 00-00.  Epub 27-Fev-2015. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0146.
Embora o autismo não seja uma doença contagiosa, fala-se de uma “epidemia de autismo”, em alusão ao aumento vertiginoso do número de casos num período curto de tempo. O artigo traça um panorama das concepções socialmente partilhadas sobre o autismo no Brasil, a partir das narrativas que vêm conferindo visibilidade ao tema na mídia impressa brasileira no período de 2000 a 2012. Entendemos tais narrativas não como representações de uma realidade a priori, mas em sua função estruturante da experiência humana. Por um lado, essas narrativas dão forma e conteúdo às questões e às controvérsias ligadas ao autismo no Brasil, e, por outro, contribuem ativamente para esses debates, pois produzem determinados efeitos de sentido nos leitores.
Palavras-chave : Autismo; Narrativa; Mídia.

Já no SciELO: Gestão em rede e apoio institucional: caminhos na tessitura de redes em saúde mental no cenário regional do Sistema Único de Saúde (SUS)

ALMEIDA, Aline Barreto de  e  ACIOLE, Geovani Gurgel. Gestão em rede e apoio institucional: caminhos na tessitura de redes em saúde mental no cenário regional do Sistema Único de Saúde (SUS). Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 971-981.  Epub 24-Mar-2014. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0371.
Este relato é um registro cartográfico do apoio institucional junto a uma Secretaria Estadual de Saúde na articulação da rede regional de Saúde Mental. O apoio institucional é uma estratégia da Política Nacional de Humanização nas redes de atenção à saúde e dispositivo de fomento de espaços de cogestão. O relato está pautado em três eixos: a produção de coletivos e os afetamentos dos encontros entre gestores e trabalhadores; a ação articuladora do apoio institucional, as ofertas na análise e a implicação colegiada; e os desejos e a construção coletiva dos objetos de investimento. Com a vivência da função apoio como caminho da articulação e extraindo os sentidos desse fazer pelos desejos que mobilizam o agir, elaborou-se um olhar crítico para as fortalezas e fragilidades dos sujeitos institucionais e dos seus papéis na produção colegiada do cuidado em saúde mental.
Palavras-chave : Gestão em saúde; Apoio institucional; Saúde mental.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Estrutura, organização e processos de trabalho no controle da tuberculose em municípios do estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

CUNHA, Natasha Ventura da et al. Estrutura, organização e processos de trabalho no controle da tuberculose em municípios do estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00. Epub 27-Fev-2015. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0083.

Em 2011, o estado do Rio de Janeiro (ERJ) apresentou a mais alta taxa de incidência de tuberculose do país. Realizamos uma pesquisa qualitativa sobre a estrutura, a organização e os processos de trabalho no Programa de Controle da Tuberculose (PCT), por meio de uma análise temática de entrevistas com coordenadores do PCT em 13 municípios do ERJ. A descentralização do controle da tuberculose – por intermédio da incorporação de suas normas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) – exige a reorganização dos processos de trabalho do Programa. A substituição contínua de profissionais da ESF e a estrutura insuficiente do PCT prejudicam o controle da tuberculose. A superação do modelo baseado em um serviço de tratamento especializado requer a integração do PCT a todos os níveis do Sistema Único de Saúde, e atribuição de autonomia aos coordenadores, para tomarem decisões.

Palavras-chave : Tuberculose; Saúde Pública; Administração de Serviços de Saúde; Pesquisa qualitativa.

Já no SciELO: O apoio institucional como uma das faces da função apoio no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF): para além das diretrizes

MOURA, Renata Heller de e LUZIO, Cristina Amélia. O apoio institucional como uma das faces da função apoio no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF): para além das diretrizes. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 957-970. Epub 24-Mar-2014. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0333.

O propósito deste trabalho é incrementar o debate sobre o NASF, a partir de uma reflexão acerca da função apoio. A palavra apoio é, geralmente, apresentada, em documentos oficiais do Ministério da Saúde e em publicações acadêmico-científicas, acompanhada por descritores que a caracterizam. É comum encontrarmos diferentes terminologias: “apoio institucional”, “apoio à gestão”, “apoio matricial”. Quanto ao NASF, publicações examinadas destacam a centralidade do desempenho do apoio matricial. No entanto, nos perguntamos: quais as faces que a função apoio vem assumindo na implementação deste programa? Para refletir sobre essa e outras questões, desenvolvemos uma pesquisa de caráter qualitativo em uma equipe de NASF, no interior do Paraná, utilizando-nos das ferramentas metodológicas: observação participante, entrevista semiestruturada e grupos de discussão. Procuramos demonstrar que a dinâmica da função apoio no NASF permite a emergência tanto do apoio matricial quanto do apoio institucional.

Palavras-chave : Apoio institucional; Apoio matricial; Núcleo de Apoio à Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Saúde Pública.

Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-32832014000500957&lng=pt&nrm=iso

Já no SciELO: Apoio territorial e equipe multirreferencial: cartografias do encontro entre o apoio institucional e a redução de danos nas ruas e redes de Campinas, SP, Brasil

SOUZA, Tadeu de Paula e CARVALHO, Sérgio Resende. Apoio territorial e equipe multirreferencial: cartografias do encontro entre o apoio institucional e a redução de danos nas ruas e redes de Campinas, SP, Brasil. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 945-956. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0518.

Analisamos nesta investigação os desafios da gestão do cuidado a partir de algumas ações de apoio realizadas por agentes redutores de danos em áreas de atuação de equipes de Centros de Atenção Psicossocial – álcool e outras drogas – e de unidades básicas de saúde de Campinas, SP, Brasil. Cartografamos o movimento dos usuários de drogas nas ruas e na rede de atenção à saúde. Resultaram desse processo, reflexões, questões e proposições capazes de contribuir para a (re)invenção e consolidação de arranjos de gestão em saúde, como o apoio institucional, que visam operacionalizar redes de cuidado e atenção comprometidos com a produção da vida. Um apoio que muitas vezes se coloca como um “não lugar” ativado por movimentos que são produzidos fora da estrutura de gestão, no qual os redutores de danos buscam dar passagem para a afirmação dos territórios existenciais dos usuários.

Palavras-chave : Apoio institucional; Redução de danos; Rede territorial; Álcool e outras drogas.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Já no Scielo (Ahead of print): Comunicação entre trabalhadores de saúde e usuários no cuidado à criança menor de dois anos no contexto de uma unidade de saúde da família

CORIOLANO-MARINUS, Maria Wanderleya de Lavor; ANDRADE, Rebecca Soares de; RUIZ-MORENO, Lidia e LIMA, Luciane Soares de. Comunicação entre trabalhadores de saúde e usuários no cuidado à criança menor de dois anos no contexto de uma unidade de saúde da família. Interface (Botucatu) [online]. ahead of print, pp. 00-00. Epub 27-Fev-2015. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0552.

O estudo teve como objetivo conhecer a concepção que trabalhadores de saúde e usuários possuem sobre a comunicação no cuidado à criança menor de dois anos, adotando a Teoria da Ação Comunicativa de Habermas. Trata-se de estudo qualitativo que teve como técnica de coleta entrevistas semiestruturadas com trabalhadores de saúde e cuidadoras de crianças menores de dois anos, de modo a obter subsídios para o estudo da comunicação. Os dados foram submetidos à analise de conteúdo temática. Identificaram-se duas categorias temáticas, a partir do referencial teórico proposto: uma instrumental, por suas características voltadas ao domínio e repasse de informações; e outra, denominada compartilhada, por ser entendida como comunhão de saberes entre o trabalhador de saúde e usuário, contendo aproximações aos pressupostos da Teoria da Ação Comunicativa. Sugerem-se mudanças no contexto estudado, na perspectiva de construção de práticas comunicativas dialógicas.

Palavras-chave : Comunicação; Saúde da Família; Cuidado da criança; Educação em Saúde.

Já no SciELO: O apoio Paideia como metodologia para processos de formação em saúde

FIGUEIREDO, Mariana Dorsa e CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. O apoio Paideia como metodologia para processos de formação em saúde.Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 931-943. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0323.

Este artigo analisa o apoio Paideia como referencial pedagógico num processo de formação em saúde, cujo desenho combinou ofertas teóricas, discussão de casos e intervenções. Avaliamos os efeitos desse processo formativo nas práticas dos participantes, no que se refere à abordagem da subjetividade. O material empírico foi construído a partir de: grupos focais; análise de um caso clínico; e discussão com a equipe responsável pelo caso. Observaram-se mudanças nas práticas clínicas, de gestão, e na “gestão de si”. Os profissionais desenvolveram competências técnicas, éticas e relacionais para atuarem nas múltiplas dimensões dos sujeitos. Conclui-se que a ênfase na troca de experiências e na articulação entre reflexão e intervenção contribui para que a formação produza mudanças nos sujeitos, nas práticas e nos serviços de saúde.

Palavras-chave : Método Paideia; Apoio institucional; Formação; Clínica ampliada; Subjetividade.

Já no SciELO: Apoio como cuidado de territórios existenciais: Atenção Básica e a rua

MACERATA, Iacã; SOARES, José Guilherme Neves e RAMOS, Julia Florêncio Carvalho. Apoio como cuidado de territórios existenciais: Atenção Básica e a rua. Interface (Botucatu) [online]. 2014, vol.18, suppl.1, pp. 919-930. ISSN 1807-5762. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0210.

Este artigo pretende evidenciar uma linha de conexão entre as seguintes práticas: do apoio, das equipes de Atenção Básica e do cuidado com a população em situação de rua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir do que entendemos ser o objeto de cada uma dessas práticas, os territórios de vida, faremos uso do conceito de “território existencial” de Felix Guattari, buscando afirmar certa lógica de relação com esse objeto. Essa lógica permeia tanto a prática do apoiador quanto o trabalho dos serviços de Atenção Básica. Para evidenciar essa linha de conexão, tomamos como analisador algumas questões colocadas no cuidado em saúde com a população em situação de rua.

Palavras-chave : Apoio; Atenção Básica; Moradores de rua; Território; Cuidado.